Notícia
Argentina recusa pagar os 8 mil milhões que a Repsol exige
Ministro da Economia da Argentina anunciou que o Governo recorrerá a "informação sólida" para avaliar os 51% da Repsol na YPF e não se baseará nas estimativas que a petrolífera espanhola apontou.
18 de Abril de 2012 às 09:02
A Argentina rejeitou a avaliação de 10,5 mil milhões de dólares, cerca de 8 mil milhões de euros, que a Repsol faz da sua participação na YPF e que está a exigir depois do anúncio da presidente Cristina Kirchner de que a subsidiária da Repsol será expropriada.
O ministro argentino da Economia, Axel Kicillof, declarou, segundo a agência Bloomberg, que a Argentina recorrerá a “informação sólida” para avaliar a tomada de 51% da YPF e não usará as estimativas da Repsol.
O mesmo governante assegurou que o Governo irá garantir na YPF uma rentabilidade “além das expectativas da Repsol”, na sequências da nacionalização. Segundo Kicillof, o lucro de 2011 da YPF, de 1,2 mil milhões de dólares, não dará dividendos e poderá ser reinvestido.
Recorde-se que a Repsol já prometeu recorrer a todos os meios legais ao seu dispor para fazer valer os seus interesses relativamente à posição de 51% que tinha na YPF. A expropriação anunciada por Cristina Kirchner deve-se à convicção do Governo argentino de que a Repsol não estaria a realizar os investimentos necessários na YPF.
O ministro argentino da Economia, Axel Kicillof, declarou, segundo a agência Bloomberg, que a Argentina recorrerá a “informação sólida” para avaliar a tomada de 51% da YPF e não usará as estimativas da Repsol.
Recorde-se que a Repsol já prometeu recorrer a todos os meios legais ao seu dispor para fazer valer os seus interesses relativamente à posição de 51% que tinha na YPF. A expropriação anunciada por Cristina Kirchner deve-se à convicção do Governo argentino de que a Repsol não estaria a realizar os investimentos necessários na YPF.