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Pingo Doce prepara "possíveis picos de consumo" na Champions

Cadeia de supermercados do grupo Jerónimo Martins tem várias unidades situadas junto do Estádio da Luz, onde Real Madrid e Atlético de Madrid defrontam a final da Liga dos Campeões no próximo dia 24 de Maio.

20 de Maio de 2014 às 17:00
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A rede de supermercados Pingo Doce, do grupo Jerónimo Martins (JM) vai "adequar a logística" de forma a estar preparada "para possíveis picos de consumo" durante o próximo fim-de-semana, em que se realiza o final da Champions League, avançou fonte oficial da empresa ao Negócios.

 

O evento organizado pela UEFA, que irá opor o Real de Madrid ao Atlético de Madrid no próximo sábado, dia 24 de Maio, irá realizar-se no Estádio do Benfica. A cadeia Pingo Doce tem três unidades de retalho alimentar localizadas em pontos de passagem habituais no percurso de adeptos ao estádio, nomeadamente quando se deslocam de metro: uma unidade no edifício Torres da Luz (perto do estádio e da estação do Alto dos Moinhos), outra no Centro Comercial Fonte Nova (final da Avenida do Colégio Militar e perto da estação de metro com o mesmo nome) e, finalmente, na Avenida do Uruguai (estação de metro do Colégio Militar).  

 

"Nas lojas que se situam nas proximidades do estádio, nomeadamente no Pingo Doce das Torres da Luz, estamos a prever maior consumo em categorias como sejam as bebidas e aquelas que oferecem produtos alimentares de conveniência, como é o caso do ‘take-away’", explicou, por escrito, a mesma fonte. 

 

A direcção da divisão de retalho alimentar do grupo JM em Portugal acredita que "a final da Champions League irá gerar um aumento do fluxo de turistas que exige, por parte das empresas, uma resposta adequada ao previsível aumento do consumo".

 

Reconhece, todavia, que "este evento terá um impacto mais significativo no canal HoReCa (Hotéis, Cafés e Restaurantes)". Também nesta área, o grupo Jerónimo Martins poderá obter benefícios indirectos, já que a cadeia Recheio é líder do mercado grossista em Portugal e também no abastecimento do canal Horeca, valendo 6% do total das receitas da SGPS.

 

A rede de 41 unidades Recheio fechou o primeiro trimestre de 2014 com vendas de 173 milhões de euros, praticamente o mesmo valor que no período homólogo do ano passado.

 

Já o Pingo Doce, controlado pela Jerónimo Martins Retalho (cujo capital está dividindo em 51% pela Jerónimo Martins SGPS e em 49% pela holandesa Ahold) fechou o primeiro trimestre do ano a valer 25,5% do consolidado pela "holding" liderada por Pedro Soares dos Santos (na foto).

 

As 377 lojas que a cadeia Pingo Doce tem em Portugal Continental e na Madeira venderam 743 milhões de euros entre Janeiro e Março deste ano, mais 2,3% do que em igual período de 2013.  

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