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Zeinal Bava vai a inquérito ao BES dia 26 de Fevereiro, Granadeiro a 4 de Março

A PT chega à comissão de inquérito ao BES a 26 de Fevereiro através de Zeinal Bava. Também Faria de Oliveira é convocado para falar em Março. Para a semana, são chamados ex-gestores do BES que ficaram no Novo Banco com Vítor Bento.

18 de Fevereiro de 2015 às 12:33
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Ao fim de três meses, a comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES vai ouvir personalidades ligadas à Portugal Telecom.

 

Zeinal Bava, o antigo presidente da PT que saiu da brasileira da Oi após o investimento de 897 milhões de euros em dívida da Rioforte, será ouvido na quinta-feira 26 de Fevereiro, pelas 16 horas, de acordo com a calendarização definida no site do Parlamento. 

 

A ligação da PT e do BES é histórica – ambos eram accionistas de referência um do outro – e o investimento pela operadora em dívida do GES também ocorreu durante mais de uma década. Neste último ano, foram investidos 897 milhões de euros em papel comercial da Rioforte que não foram reembolsados e que levaram a que a PT perdesse força na fusão com a brasileira Oi. Estas são questões a serem tratadas na audição a Zeinal Bava mas também nos depoimentos da semana seguinte.

 

Dia 4 de Março, igualmente pelas 16 horas, é a vez de Henrique Granadeiro, que já foi presidente executivo da PT mas que se encontrava na presidência não executiva aquando do último investimento em papel comercial da Rioforte. Luís Pacheco de Melo, o administrador com o pelouro financeiro da PT, fala dia 5, igualmente pelas 16 horas. Ambos são visados na auditoria interna que foi feita na empresa. 


Audições a ex-gestores do BES em Fevereiro, banca chega em Março

 

Antes destas audições, vão continuar a ser ouvidos ex-gestores do Banco Espírito Santo. Ao fim de cerca de 40 sessões, os deputados optaram por juntar dois antigos administradores na mesma audição: Jorge Martins e João Freixa.

 

É para 24 de Fevereiro que está agendada esta prestação de declarações dos dois gestores, que estiveram na administração de Ricardo Salgado e que se mantiveram na equipa sua sucessora, de Vítor Bento. Não foram cooptados, contudo, para o conselho liderado por Eduardo Stock da Cunha.  

 

Uma outra audição já calendarizada é a de Fernando Faria de Oliveira. O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) é chamado para falar aos deputados dia 10 de Março.

 

A comissão parlamentar de inquérito iniciou trabalhos em Novembro e já ouviu perto de 40 pessoas, tendo já recebido centenas de documentos dos vários que foram solicitados pelos partidos. Neste inquérito, estão definidos 17 deputados para apurarem responsabilidades sobre o que se passou na gestão do BES e do GES que justifique o desaparecimento do primeiro (com a resolução aplicada pelo Banco de Portugal) e a falência do segundo.

 

Esta semana, foi já ouvido Carlos Calvário, ligado à gestão do BES e do GES (que indicou que havia sinais de alarme sobre o BES Angola já em 2009). Esta quarta-feira, 18 de Fevereiro, é a vez de João Moita, que esteve já presente numa audição mas estando a acompanhar Álvaro Sobrinho. Quinta-feira, são os representantes de investidores em papel comercial do GES (que não foi pago) que vão falar aos deputados.

 

A comissão de inquérito tinha um prazo de 120 dias mas foi já aprovada a extensão por outros 60 - foi, aliás, oficializada esta quarta-feira através de publicação em Diário da República. 

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