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PSD diz que Carlos Costa "é a melhor solução para a estabilidade do sistema financeiro"

O deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim responde à partidarização de que o PS acusou o Governo ao lembrar que Carlos Costa foi designado pelos socialistas, tal como seu antecessor Vítor Constâncio.

Miguel Baltazar
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"É a melhor solução para estabilidade do sistema financeiro". É assim que Carlos Abreu Amorim, deputado do Partido Social Democrata, comenta a designação de Carlos Costa como o nome a manter-se à frente do Banco de Portugal.

 

O deputado social-democrata diz "reconhecer o mérito de Carlos Costa e a sua coragem num período extremamente difícil para Portugal". "Enfrentou os desafios que nenhum outro governador do Banco de Portugal conseguiu enfrentar", acrescentou, dizendo que "fez frente" àqueles que nunca tinham sido desafiados, numa referência a Ricardo Salgado.

 

O Governo anunciou esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, que ia propor ao Parlamento a recondução de Carlos Costa como líder do Banco de Portugal. O governador está no cargo desde 2010 e o mandato termina em Junho deste ano. O nome apontado pelo Executivo vai agora ser sujeito a audição parlamentar e a um relatório feito por este órgão, que não é, contudo, vinculativo - o Governo pode mantê-lo mesmo com ataques da oposição.

 

Tendo participado nas comissões de inquérito ao BPN e ao BES, Carlos Abreu Amorim acrescentou que o Banco de Portugal mostrou-se muito mais cooperante na iniciativa sobre o BES do que a do BPN, quando Vítor Constâncio era ainda governador.

 

Aliás, sobre isso, o social-democrata aproveitou para responder ao socialista Pedro Nuno Santos, que acusou o Executivo de partidarizar a nomeação, ao escolher o nome sem consultar o maior partido da oposição. Carlos Costa foi "nomeado pelo PS, o mesmo que vem falar em nomeação partidarizada". E acusou ainda Vítor Constâncio, ex-secretário-geral socialista, de ter sido nomeado por Governos PS por duas vezes. "Mais partidário do que isto é um bocadinho difícil", rematou. 

 

O PSD começou a comissão de inquérito ao BES com fortes críticas ao regulador, tendo depois virado as atenções para Ricardo Salgado. No final, aprovou-se um relatório, escrito pelo deputado social-democrata Pedro Saraiva, em que se fala em "actuação tardia" do Banco de Portugal. 

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