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CDS aceita recondução de Carlos Costa em nome da "estabilidade do sistema financeiro"

A venda do Novo Banco é a chave para os centristas. Mudar o vendedor traria problemas, defende Cecília Meireles, que diz manter uma postura crítica e exigente face ao supervisor.

Bruno Simão
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A deputada centrista Cecília Meireles afirma manter uma "postura crítica" em relação à supervisão do sistema financeiro. Contudo, aceita a recondução de Carlos Costa, proposta pelo Governo que o CDS sustenta, para não causar perturbações no sistema.


"Há uma coisa que sabemos: para termos crescimento económico, precisamos de um sistema financeiro estável. Para haver estabilidade do sistema financeiro, é fundamental que a venda do Novo Banco ocorra e que ocorra em boas condições", começou por explicar aos jornalistas a deputada centrista Cecília Meireles.

 

No Parlamento, a deputada defendeu que não se pode tirar quem está a liderar o processo. "É essencial que se mantenha o vendedor até que a venda ocorra", disse. O Novo Banco está a ser alienado, havendo cinco interessados convidados a apresentar uma proposta vinculativa. O objectivo é terminar a venda no Verão. O mandato de Carlos Costa termina em Junho.

 

O Governo anunciou esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, que ia propor ao Parlamento a recondução de Carlos Costa como líder do Banco de Portugal. O governador está no cargo desde 2010, tendo sido nomeado pelo Executivo liderado pelo socialista José Sócrates.

 

Questionada sobre críticas feitas pelo CDS ao governador, nomeadamente no âmbito da comissão de inquérito, Cecília Meireles rejeitou a ideia de que estava a "engolir um sapo". "Há é questões que precedem sobre todas as outras". Como é o caso da estabilidade financeira, ressalvou.

 

A deputada centrista afirmou que mantém a postura "muito exigente e até crítica" da supervisão. No relatório da comissão de inquérito, que o CDS aprovou, o Banco de Portugal é atacado devido a uma "actuação tardia" no âmbito do caso BES.

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