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Seguro: Desengane-se quem pensa que o PS deixará de fazer oposição por iniciar um processo de diálogo

António José Seguro garante que o Partido Socialista está de “boa-fé” no diálogo para o compromisso de salvação nacional, pelo que recusa efectuar declarações sobre o desenrolar das conversações.

18 de Julho de 2013 às 17:14
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“Assumi um princípio de não falar publicamente de modo a não perturbar” o processo de diálogo interpartidário e ser mal interpretado, explicou António José Seguro no Parlamento, antes de entrar no hemiciclo para participar no debate da Moção de Censura.

 

Antes o líder do PS esteve reunido com os responsáveis do partido que estão nas negociações com o PSD e CDS, com vista à obtenção de um compromisso de salvação nacional. As delegações dos três partidos estiveram reunidas mais de duas horas, até às 15h00, e as negociações foram retomadas pelas 16h30, hora em que Seguro prestava as declarações aos jornalistas no Parlamento.

 

O líder do PS repetiu diversas vezes que não iria falar sobre o decorrer das negociações. “Não falei desde o início e não vou falar. A menos que ocorra alguma situação excepcional”, disse Seguro, lembrando que a situação do País é “demasiado grave”.

 

“A minha responsabilidade e garantia é que da parte o PS há boa-fé”, sendo o diálogo interpartidário “um processo que respeitamos”, disse o líder do PS, assegurando que o “PS tem colocado por escrito todas as suas propostas e oportunamente estas serão do conhecimento dos portugueses”.

 

Seguro quer garantir que o processo de diálogo “não seja prejudicado”, uma vez que “o que está em causa é a vida dos portugueses e isso é mais importante que qualquer discurso de ocasião”.

 

Confrontado com as críticas dentro do partido a um possível acordo com os partidos da maioria, Seguro lembrou que o “PS é um partido de homens e mulheres livres” e garantiu que dará conta aos órgãos do partido do desenrolar de todo este processo de diálogo interpartidário.

 

“Quero muito que exista um debate fundamentado no conteúdo com base nas propostas” que o PS está a apresentar, disse Seguro, deixando contudo um alerta: “Se alguém esperava que o PS ia deixar de fazer oposição por iniciar um processo de diálogo desengane-se”.

 

Antes de entrar no hemiciclo, Seguro lembrou que “cancelei toda a minha actividade pública para me concentrar” neste processo de diálogo que pretende “resolver os problemas do País”. 

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