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Seguro diz que reage a Passos com silêncio para não perturbar o diálogo

O secretário-geral do PS afirmou hoje que reage com silêncio às declarações do primeiro-ministro, alegando querer alcançar um bom acordo e não pretender perturbar o processo de diálogo em curso com PSD e CDS.

Correio da Manhã
19 de Julho de 2013 às 11:44
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António José Seguro falava aos jornalistas à entrada para a sede nacional do PS, depois de confrontado com as posições assumidas pelo líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, durante a reunião do Conselho Nacional do PSD, na quinta-feira à noite.

 

"Eu reajo com silêncio às declarações do presidente do PSD e primeiro-ministro, porque é em silêncio que tenho estado durante todo este processo de diálogo interpartidário. Entendo que os líderes partidários devem ser os primeiros a dar o exemplo, o exemplo de responsabilidade, para que nenhuma das suas palavras possa perturbar aquilo que todos nós desejamos: Alcançar um bom compromisso para ajudar os portugueses num momento difícil da vida política nacional", respondeu o secretário-geral do PS.

 

António José Seguro insistiu que a atitude de se remeter ao silêncio decorre da exigência de "sentido de responsabilidade".

 

"Vou manter-me em silêncio até ao final", acentuou, antes de ser interrogado se considera que as palavras de Pedro Passos Coelho estão a perturbar o processo de diálogo interpartidário proposto pelo Presidente da República.

 

"Os portugueses saberão avaliar todo este processo. Nós estamos de boa-fé e eu considero que manter o silêncio é uma expressão dessa minha boa-fé e, para além disso, é uma expressão de responsabilidade - e responsabilidade é o que os portugueses exigem de todos políticos", alegou o líder socialista.

 

António José Seguro reiterou depois que o PS "está empenhado em alcançar um bom compromisso para resolver os graves problemas do país", como o desemprego, quebra de rendimento nas famílias e falências de empresas.

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