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Presidente do Brasil garante investigação ampla e rigorosa ao caso Petrobras

A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou que, nos últimos anos, o Brasil aprendeu a aplicar a justiça com rigor contra os corruptos e que as investigações no caso da Petrobras se têm realizado com transparência e rigor.

36.º - Dilma Rousseff
Presidente do Brasil sinaliza a importância do país para a economia e empresas portuguesas.
09 de Março de 2015 às 06:46
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A chefe de Estado brasileira referiu-se ao escândalo de corrupção num breve discurso a propósito do Dia Internacional da Mulher marcado pelos ajustes orçamentais adoptados para equilibrar as contas do país.

 

A declaração de 15 minutos aconteceu dois dias após a revelação de uma lista de 49 políticos, na sua maioria do PT e partidos aliados do Governo, por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção na petrolífera que a justiça brasileira ordenou que fossem investigados.

 

Rousseff prometeu "aplicar duramente a mão da Justiça contra os corruptos", afirmando que "é isso que vem ocorrendo nos episódios lamentáveis na Petrobras", com a investigação a realizar-se de forma "abrangente, livre e rigorosa".

 

A menção foi interpretada como uma resposta a dirigentes políticos que têm acusado o Governo de interferir e influir nas investigações levadas a cabo pela Procuradoria e pela Polícia Federal.

 

Rousseff absteve-se de fazer qualquer referência à decisão anunciada na sexta-feira pelo Supremo Tribunal que ordenou a abertura de investigações contra 49 pessoas, incluindo 12 senadores, 22 deputados e 12 ex-deputados de cinco partidos políticos devido ao escândalo na empresa petrolífera estatal.

 

Os investigados foram denunciados como beneficiários da corrupção na maior empresa do Brasil por integrantes na rede que aceitaram colaborar com a Justiça em troca de redução de penas.

 

O escândalo na Petrobras está a ser investigado há quase um ano e, até agora, levou à prisão ex-directores da petrolífera e um grupo de empresários que tinha negócios com a Petrobras.

 

Segundo as autoridades, os empresários obtinham contratos com a Petrobras, inflacionavam os preços, dividiam essa diferença com os directores da empresa estatal e o resto distribuíam entre os políticos, que recebiam clandestinamente ou como "doacções" para as suas campanhas eleitorais.

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