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Desastre em Tianjin pode "minar" finanças das seguradoras chinesas, alerta Fitch

Segundo a agência, as explosões que vitimaram mais de 100 pessoas na cidade chinesa de Tianjin podem ser “uma das mais onerosas catástrofes” para as seguradoras regionais e “minar” o desempenho financeiro destas empresas.

18 de Agosto de 2015 às 11:04
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A Fitch considera que as perdas provocadas pelas explosões na cidade portuária de Tianjin, na China, podem estar acima das estimativas e penalizar fortemente as empresas de seguros regionais, escreve a Reuters esta terça-feira, 18 de Agosto.

O Credit Suisse avançou com as primeiras estimativas de perdas para o sector na segunda-feira, apontando para custos na ordem dos 1 a 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,3 mil milhões de euros), tendo por base os relatos dos órgãos de comunicações locais.

A empresa de notação Ficth reforça que ainda é cedo para medir o impacto desta catástrofe no sector dos seguros da China, mas avança que os custos associados podem representar mais de 5% do capital accionista agregado das seis maiores seguradoras de Tianjin.

A alta penetração de seguradoras nesta área pode transformar estas explosões "numa das mais onerosas catástrofes" para o sector nos últimos anos, "minando" o desempenho financeiro de algumas empresas regionais.

Refere a agência que as empresas locais deverão suportar a maior parte dos custos e que ainda não é claro qual o impacto em empresas de segunda linha. As seguradoras e Tianjin tendem a transferir 10% a 15% dos riscos para outras seguradoras nacionais e internacionais, nota a Ficth.

A Allianz e a Zurich estão entre as seguradoras internacionais que já receberam queixas relacionadas com as explosões na cidade portuária chinesa.

Escreve a Rádio Renascença que a emissora chinesa CCTV avançou com a notícia de que o presidente e o vice-presidente da empresa detentora do terminal de contentores onde se deram as explosões foram detidos esta terça-feira.

Esta segunda-feira, porém, os media locais denunciavam a relação entre Governo e a empresa em questão, a Ruihai International Logistics. A publicação económica Caijing avançou que quem "realmente controla" a firma é Dong Mengmeng, filho do ex-director do Gabinete de Segurança Pública do Porto de Tianjin, e não os titulares oficiais da mesma.

 

 

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