A emissora estatal chinesa CCTV divulgou os números na rede social de mensagens curtas Twitter, adiantando que o President Xi Jinping exortou a que sejam feitos "todos os esforços para resgatar as vítimas e apagar o fogo".

Testemunhas e imprensa deram conta de uma bola de fogo e de altas labaredas. Um jornalista da agência France Presse no local observou vidro partido até três quilómetros de distância do local da explosão, enquanto nuvens de fumo podiam ser vistas sobre os edifícios seis horas depois da explosão, que ocorreu cerca das 23:30 locais (17:30 em Lisboa).

Numa informação divulgada na rede social chinesa Weibo, o jornal do Partido Comunista Diário do Povo disse que a explosão aconteceu depois de uma carga de explosivos ter detonado numa zona industrial de Tianjin, fazendo chover detritos na cidade portuária.

O jornal indica ainda que um grande número de pessoas está preso nas proximidades da zona da explosão devido a um grande incêndio.

Segundo a agência oficial chinesa Xinhua, dois bombeiros chamados ao local estão desaparecidos, estando o incêndio a ser combatido por 10 equipas de emergência com 35 viaturas.

Entre 300 e 400 feridos deram entrada num hospital, informou o Notícias de Pequim, citando igualmente um funcionário de um outro hospital, que diz ser impossível contar os doentes que chegaram depois da explosão.

De acordo com a conta do Centro das Redes de Vigilância dos Sismos chinês na Weibo, uma rede social chinesa, a magnitude da primeira explosão equivaleu à detonação de três toneladas de TNT, enquanto a segunda explosão teve uma potência equivalente à detonação de 21 toneladas daquele explosivo.

Tianjin, que se situa a 140 quilómetros a sudeste de Pequim, é uma das maiores cidades do país, com mais de 15 milhões de habitantes, segundo dados de 2013.