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Produção automóvel na China afectada pelas explosões de Tianjin

A produção automóvel na China está a ser afectada pelas explosões do passado dia 12 de Agosto, em Tianjin. A Toyota e a John Deere anunciaram que vão parar os trabalhos nas fábricas próximas do porto de Tianjin. Também a Renault e a Volkswagen foram afectadas.

Bloomberg
17 de Agosto de 2015 às 13:11
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A BBC avança esta segunda-feira, dia 17 de Agosto, que a Toyota vai parar a sua linha de produção até ao fim da próxima quarta-feira, enquanto a fabricante de equipamentos agrícolas John Deere parou os trabalhos na sua fábrica por tempo indeterminado. As explosões do passado dia 12 afectaram também a Renault e a Volkswagen, que ficaram com muitos veículos destruídos.

 

A empresa japonesa anunciou que 50 trabalhadores ficaram feridos, já a norte-americana John Deere suspendeu os trabalhos nas fábricas próximas do local onde se deu a explosão devido a vários dos seus trabalhadores terem ficado feridos e as estruturas terem ficado danificadas.

 

"Devido aos apelos de evacuação, nenhuma das três linhas de trabalho da Tiajin FAW Toyota Motor Co Ltd vai funcionar entre 17 e 19 de Agosto", disse a Toyota em comunicado.

 

A Renault anunciou que as vendas na China podem cair em Agosto e Setembro, depois de a explosão ter destruído 1.500 veículos. Já a Volkswagen disse que 2.700 dos seus carros ficaram danificados.

 

As explosões aconteceram num terminal de contentores com produtos inflamáveis na cidade portuária de Tianjin, no norte da China e as autoridades chinesas confirmaram 114 mortos e mais de 700 feridos.

 

Cinco dias depois do desastre, as autoridades estão preocupadas com os níveis alarmantes de cianeto de sódio registado no local, 27 vezes acima do limite aceitável, escreve esta segunda-feira o jornal britânico The Guardian.

 

As explosões que vitimaram mais de 100 pessoas no passado dia 12 de Agosto na cidade portuária Tianjin, na China, podem ter gerado perdas no valor de 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,3 mil milhões de euros), escreve a Reuters.

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