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Governo prevê arrecadar mais 1.755 milhões de euros com impostos em 2015

As estimativas inscritas na proposta do Orçamento do Estado para 2015 prevê que as receitas fiscais do Estado aumentem 4,7%, uma variação superior à do PIB nominal e que não tem ainda em conta o impacto da reforma do IRS e da fiscalidade verde.

Miguel Baltazar/Negócios
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A proposta do Orçamento do Estado para 2015 aponta para que o Estado português arrecade uma receita fiscal de 38.873,9 milhões de euros, o que traduz um aumento de 4,7% face à previsão de receita para este ano (37.118 milhões de euros).

 

A diferença entre os dois anos, de 1.755 milhões de euros, não contempla ainda as implicações da reforma do IRS e da fiscalidade verde, que o Governo vai discutir no Conselho de Ministros desta quinta-feira e que ainda não estão fechadas.

 

Na conferência de imprensa para apresentar a proposta de Orçamento, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, explicou que estas reformas na fiscalidade verde e no IRS terão um impacto neutro em termos orçamentais.

 

A estimativa de crescimento da receita fiscal, de 4,7%, compara com a estimativa de crescimento do PIB nominal de 3%.

 

As receitas fiscais totais, que incluem outras taxas além de impostos que revertem para o Estado, deverão aumentar de forma mais acentuada: 5,6% para 40.311 milhões de euros. Incluindo as contribuições para a Segurança Social, CGA, ADSE e outras transferências correntes, as receitas do Estado sobem 1,8% para 5.662 milhões de euros.

 

Receitas com impostos indirectos sobem mais

 

Na proposta do Orçamento do Estado, as estimativas do Governo apontam para que a receita conseguida com o IRS atinja 13.168 milhões de euros, mais 2,4% do que o estimado para 2014.

 

A tendência é de aumento para a generalidade dos impostos. Mesmo no IRC, apesar da descida da taxa de 23% para 21%, o Governo prevê que a receita aumente 4% para 4.690 milhões de euros.  

Com o IVA o Governo prevê que a receita atinja 14.490 milhões de euros, um crescimento de 4,6% que também se situa acima da previsão de crescimento do PIB nominal.

 

De acordo com a proposta do Orçamento, os impostos onde a receita mais crescerá são os Impostos sobre os veículos (20,6%) e o Imposto único de circulação (18,6%). No IABA (13%), que diz respeito aos impostos especiais sobre o consumo, a taxa de variação estimada também é de dois dígitos (13%).

 

As receitas de impostos directos deverão subir 2,9%, enquanto os impostos indirectos deverão aumentar de forma mais acentuada (6,4%).

 

 

 

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