O Governo criou no ano passado um imposto adicional apenas para os veículos a gasóleo, para vigorar este ano. Na proposta de Orçamento do Estado para 2015 volta a aplicar esta "sobretaxa" que incide apenas sobre os automóveis com motores "diesel". Contudo, o valor dessa taxa extra não sofre alterações.

"Sobre os veículos a gasóleo enquadráveis nas categorias A e B do IUC (…) incide um adicional de IUC", refere a proposta de Orçamento do Estado, prolongando assim o imposto que foi lançado no ano passado para vigorar este ano. Ao IUC, cujos valores não sofrem alterações, são adicionadas taxas que variam entre os 1,39 e os 68,85 euros.

Nos veículos matriculados antes de Julho de 2007, classificados de categoria A, esta taxa adicional vai de 1,39 euros para um automóvel com 1.500 de cilindrada matriculado entre 1981 e 1989 até aos 25,01 euros para um veículo com mais de 3.000 de cilindrada que tenha sido matriculado após 1995.

Para os automóveis mais recentes, depois de Julho de 2007, o imposto extra varia entre os 5,02 euros para veículos com até 1.250 de cilindrada, chegando aos 68,85 euros no caso dos veículos com mais de 2.500 de cilindrada. Para um veículo a "diesel" que tenha um motor 1.6, o mais comum, o custo extra é de 10,07 euros.

A título de exemplo, um Renault Mégane III Sports Tourer 1.6 dCi 130cv SS FAP ECO2 GT Line, equipado com um motor de 1.598 cm3 e emissões de 104 g/km. A taxa da cilindrada é de 56,50 euros, a que se somam 57,76 euros do CO2 e 10,07 euros do imposto adicional. Multiplicando por 1,15, o coeficiente do ano de aquisição, chega-se a um valor de 142,98 euros.