Notícia
Djsselbloem: Programa de ajustamento da Grécia não avança sem FMI
O presidente do Eurogrupo defendeu esta terça-feira que o programa de ajustamento grego só pode seguir em frente se o FMI participar financeiramente no memorando assinado entre Atenas e a troika no Verão de 2015.
24 de Maio de 2016 às 14:15
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O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse esta terça-feira, 24 de Maio, em Bruxelas, que o programa de ajuda à Grécia não pode avançar sem a participação financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) e acrescentou que espera hoje um acordo total sobre a primeira avaliação do terceiro resgate.
"O objectivo da reunião de hoje é de chegar a um acordo com o FMI", afirmou Dijsselbloem à entrada para a reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), acrescentando que "continuar sem o FMI não é uma opção".
"Espero um acordo total entre as instituições e que possamos seguir em frente no programa" de resgate, salientou.
Dijsselbloem referiu ainda que "hoje vamos ouvir das instituições se todas as reformas foram aplicadas correctamente, mas penso que o Governo grego trabalhou muito desde o verão e também nas últimas semanas para fazer adoptar reformas e medidas difíceis no Parlamento".
Os ministros das Finanças da Zona Euro discutem hoje, em Bruxelas, a primeira avaliação do terceiro programa de assistência à Grécia, podendo dar finalmente luz verde ao desembolso de uma nova tranche do empréstimo.
A legislação aprovada no domingo pelo Parlamento prevê um mecanismo de correcção automática em caso de derrapagem orçamental e medidas suplementares para acelerar as privatizações e aumentar os impostos indirectos, incluindo o IVA, com o Estado a pretender recolher 1.800 milhões de euros por ano.
"O objectivo da reunião de hoje é de chegar a um acordo com o FMI", afirmou Dijsselbloem à entrada para a reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), acrescentando que "continuar sem o FMI não é uma opção".
Dijsselbloem referiu ainda que "hoje vamos ouvir das instituições se todas as reformas foram aplicadas correctamente, mas penso que o Governo grego trabalhou muito desde o verão e também nas últimas semanas para fazer adoptar reformas e medidas difíceis no Parlamento".
Os ministros das Finanças da Zona Euro discutem hoje, em Bruxelas, a primeira avaliação do terceiro programa de assistência à Grécia, podendo dar finalmente luz verde ao desembolso de uma nova tranche do empréstimo.
A legislação aprovada no domingo pelo Parlamento prevê um mecanismo de correcção automática em caso de derrapagem orçamental e medidas suplementares para acelerar as privatizações e aumentar os impostos indirectos, incluindo o IVA, com o Estado a pretender recolher 1.800 milhões de euros por ano.