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Parlamento grego aprova medidas de austeridade exigidas pelos credores

O parlamento grego aprovou este domingo as medidas de austeridade exigidas pelos credores para a concessão de uma nova parcela do terceiro programa de resgate ao país negociado em 2015 e antes da reunião do Eurogrupo de terça-feira.

Em Janeiro de 2015, a esquerda radical chega ao berço da Europa, quando o Syriza, liderado pelo jovem Alexis Tsipras vence as eleições legislativas. A Grécia fica à beira da expulsão efectiva do Euro, mas um recuo em toda a linha do governo grego mantém o país na moeda única.
Reuters
22 de Maio de 2016 às 21:41
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"Hoje termina um período difícil para o país e damos o primeiro passo para sair da crise, um período que também terá as suas dificuldades", referiu o primeiro-ministro Alexis Tsipras, antes de sublinhar que "os parceiros europeus recebem a mensagem de que a Grécia respeita os seus compromissos, e agora eles devem demonstrar que respeitam os seus", numa alusão às eventuais negociações sobre o alívio da dívida grega.


O projecto aprovado prevê um mecanismo de correcção automática em caso de derrapagem orçamental e medidas suplementares para acelerar as privatizações e aumentar os impostos indirectos, incluindo o IVA, com o Estado a pretender recolher 1.800 milhões de euros por ano.


Com esta nova lei o Governo também liberaliza a venda de fundos de investimento e estabelece um novo fundo de privatizações que substituirá o antigo TAIPED, com mais atribuições.


O texto de 7.000 páginas, aprovado pela coligação governamental liderada pelo Syriza, já tinha sido adoptado na sexta-feira em comissão parlamentar, com os votos do partido da esquerda grega liderado por Tsipras e do seu aliado, o pequeno partido soberanista Anel (Gregos Independentes).


Durante a tarde e na praça Syntagma, frente ao parlamento, decorreu sem incidentes uma manifestação em protesto contra a aprovação da lei que segundo a polícia reuniu cerca de 11 mil pessoas. 

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