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Banco central grego pede aumento de 1,1 mil milhões de euros da linha de emergência do BCE

O banco central helénico prepara-se para solicitar ao BCE que aumente em mais 1,1 mil milhões de euros a linha de liquidez de emergência (ELA), numa altura em que a situação financeira da Grécia se apresenta muito débil.

Reuters
20 de Maio de 2015 às 14:21
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O banco central da Grécia está a preparar um pedido junto do Banco Central Europeu (BCE), para que a instituição monetária presidida por Mario Draghi aumente em mais 1,1 mil milhões de euros a linha de liquidez de emergência (programa ELA, na sigla inglesa).

 

Segundo a agência Bloomberg, que avança a notícia com base em declarações de pessoas próximas do processo, alguns dos membros do BCE admitem um aumento num montante substancialmente inferior, havendo mesmo quem defenda que a autoridade monetária europeia não deve conceder mais nenhum aumento do programa ELA à Grécia. Até porque alguns destes membros consideram que a relativa estabilização registada em relação à fuga de depósitos dos bancos gregos, verificada na semana passada, bem como o facto de a Grécia ainda dispor de uma almofada de financiamento destinada ao sector financeiro, são factores que não devem levar o BCE a elevar novamente o tecto do programa ELA destinado à banca helénica.

 

Na semana passada, o BCE já elevou em precisamente 1,1 mil milhões de euros a linha de liquidez para os bancos gregos, para um total de 80 mil milhões de euros.

 

A Grécia vê cada vez mais reduzida a sua autonomia financeira, num momento em que as negociações com as instituições credoras ainda não permitiram chegar a um acordo final abrangente sobre as reformas que Atenas terá de aplicar para ver libertados os 7,2 mil milhões de euros previstos, no âmbito do resgate helénico, e que ainda continuam pendentes.

 

Já esta quarta-feira, 20 de Maio, o presidente do parlamento grego, Nikos Filis, admitiu que perante as actuais condições e sem um acordo com os credores, a Grécia não será capaz de cumprir o reembolso de 310,7 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Somente durante o mês de Junho, Atenas tem prevista a devolução de cerca de 1,6 mil milhões de euros ao FMI.

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