Notícia
Europa em alta no dia seguinte a corte do BCE
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.
Europa em alta no dia seguinte a corte do BCE
Os principais índices europeus encerraram a derradeira sessão da semana em terreno positivo, com os investidores a rodarem atenções da Europa para os Estados Unidos, após a reunião de política monetária do Banco Central Europeu.
As atenções viram-se agora para a dimensão de um corte de juros pela Reserva Federal na próxima semana, que é praticamente tido como garantido, com os "traders" a oscilarem entre uma descida de 25 ou 50 pontos base.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, avançou 0,76% para 515,95 pontos, assinalando um ganho semanal superior a 1% - o melhor saldo na semana em um mês. A impulsionar estiveram setores com peso no "benchmark". O setor do retalho, automóvel, mineiro, de petróleo e gás e tecnologia valorizaram mais de 1%.
Em destaque esteve o OMX Copenhagen 25, o principal índice dinamarquês, que valorizou 1,5% para quebrar máximos históricos que não eram ultrapassados desde 2021. Desde o início do ano este índice ganha 12%, em parte devido à popularidade dos novos fármacos para a perda de peso da Novo Nordisk. A empresa dinamarquesa ganha quase 32% desde o início do ano.
Os investidores atentam também nos comentários da presidente do BCE, Christine Lagarde, que num encontro informal em Budapeste afirmou que se houver uma "mudança significativa nos cenários base" os governadores poderão reavaliar o curso da política monetária.
Entre os principais movimentos de mercado, esteve a AstraZeneca, que caiu 1%, depois de o Deutsche Bank ter revisto em baixa a recomendação e preço-alvo da farmacêutica, devido a uma atualização para um medicamento que mostrou que o progresso está longe do esperado.
Já a Worldline afundou mais de 14% para mínimos históricos, depois de ter lançado um "profit warning" e anunciado que o CEO está de saída da empresa de serviços financeiros francesa.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX somou 0,98%, o francês CAC-40 valorizou 0,41%, o italiano FTSE MIB ganhou 0,34%, o britânico FTSE 100 subiu 0,39% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,23%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,71%.
Juros aliviam na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro encerraram a sessão com um alívio ligeiro, num dia em que os investidores procuraram maior exposição ao risco, com os principais índices europeus a registarem ganhos.
Os juros das obrigações alemãs a 10 anos, que servem de "benchmark" para a Europa, desceram 0,2 pontos base para 2,146%, enquanto a rendibilidade da dívida francesa com o mesmo vencimento também perderam 1,3 pontos base para 2,834%.
Na Península Ibérica, as yields das obrigações espanholas recuaram 2,3 pontos base para 2,929%, enquanto os juros das obrigações do Tesouro nacionais aliviaram 2,4 pontos base para 2,711%. Por sua vez, em Itália, as "yields" das BTP desceram 3,1 pontos base para 3,508%.
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas aliviaram 1,3 pontos base para 3,767%.
Disrupções na Líbia e no Golfo do México mantêm petróleo em alta
Os preços do petróleo seguem a valorizar esta sexta-feira, impulsionados por interrupções da produção no Golfo do México, devido à passagem do furacão Francine que obrigou à evacuação das plataformas petrolíferas.
O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, soma 0,52%, para os 69,93 dólares por barril. Já o Brent, que serve de referência para o continente europeu, avança 0,49%, para os 72,32 dólares por barril.
Os dois contratos de crude seguem assim a caminho de uma valorização semanal, que deverá rondar os 3%. Isto mesmo apesar do Brent ter descido abaixo dos 70 dólares por barril, o valor mais baixo desde finais de 2021.
"As atuais disrupções no fornecimento da Líbia e as interrupções maiores do que o previsto no Golfo do México devido ao furacão Francine mantêm o mercado petrolífero apertado" e estão, por isso a sustentar os preços, afirmou à Reuters Giovanni Staunovo, analista da UBS.
Dólar penalizado por possível corte "jumbo" da Fed
O dólar está a negociar em queda, penalizado por um cenário de um corte "jumbo" pela Reserva Federal em setembro, e a negociar em mínimos de dezembro face ao iene.
Face a algumas notícias que notaram que este cenário, de um maior corte das taxas ainda estava em cima da mesa, os "traders" aumentaram as probabilidades de uma descida de 50 pontos base.
O dólar perde 0,98% para 140,43 ienes e cede 0,1% para 0,9021 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - perde 0,4% para 100,963 pontos.
"Se [a Fed] quiser ser vista como estando a atender às necessidades do mercado de trabalho, penso que irá optar por um corte de 50 pontos base. Mas se quiser ser vista como tendo o mandato de inflação como prioridade,a escolha será uma descida de 25 pontos", sumarizou à Reuters, Boris Kovacevic, estratega da Convera.
Ouro alcança novo máximo histórico acima dos 2.580 dólares
Após ter atingido esta manhã um novo máximo histórico, o ouro voltou a negociar em terreno nunca antes alcançado durante a tarde desta sexta-feira. A possibilidade, novamente em cima da mesa, de um corte de juros em 50 pontos base na próxima reunião de política monetária está a penalizar o dólar e a dar força ao metal amarelo.
O ouro ganha 0,94% para 2.583,16 dólares por onça, após ter chegado a pular 1% para 2.583,45 dólares por onça.
Um cenário de taxas de juro mais baixas é positivo para o metal, que não rende juros.
As estimativas dos analistas apontam agora para que o metal possa chegar aos 2.600 dólares por onça no final de 2024 e 3.000 dólares por onça em meados de 2025. O ouro deverá continuar a ser impulsionado por cortes das taxas de juro e pela forte procura, explicou à Reuters o responsável de "commodities" do Citi, Aakash Doshi.
"Estamos também a avaliar outros fatores que estão a estimular a procura por parte dos investidores ocidentais, incluindo as próximas eleições nos EUA, que podem aumentar a incerteza, e o ouro pode servir de cobertura contra eventos de risco imediatos", acrescentou Joseph Cavatoni, estratega do World Gold Council.
Corte de juros pela Fed em 50 pontos base de novo em cima da mesa. Wall Street aplaude
Depois de terem sido conhecidos os números da inflação e dos preços no produtor nos Estados Unidos de agosto, que ficaram em linha com o esperado, o anterior governador da Fed de Nova Iorque, Bill Dudley, voltou a colocar o cenário de um corte em 50 pontos base pela Reserva Federal em cima da mesa.
A probabilidade de uma descida desta dimensão pulou de 14% esta quinta-feira para 43% hoje, de acordo com a ferramenta da CME FedWatch, citada pela Reuters.
Este cenário está a animar os investidores, com o índice de referência mundial, S&P 500, e o tecnológico Nasdaq Composite a caminho da quinta sessão consecutiva de ganhos.
O S&P 500 ganha 0,34% para 5.514,69 pontos. Já o Nasdaq Composite avança 0,37% para 17.634,46 pontos. O industrial Dow Jones soma 0,54% para 41.319,43 pontos.
Um corte das taxas em 25 pontos base estava dado como praticamente certo, "mas depois um conjunto de artigos foram publicados no Wall Street Journal e no Financial Times que sugerem que uma descida em 50 pontos ainda estava em cima, da mesa, o que levou os mercados a reavaliarem as suas expectativas", refere uma nota matinal do Deutsche Bank, vista pelo Negócios.
"Os mercados querem que o Comité Federal de Mercado Aberto [FOMC, na sigla em inglês] reduza rapidamente as taxas de juro e continue a combater o risco de uma recessão. A reunião é um evento de risco e continuará a sê-lo, independentemente da flexibilização em 25 ou 50 pontos base na próxima semana", acrescentou à Reuters Bob Savage, diretor de estratégia de mercados do BNY Mellon.
Entre os principais movimentos de mercado, a Boeing perde 2,16%, depois de os trabalhadores de uma fábrica na costa Este dos Estados Unidos terem entrado em greve, após terem rejeitado uma proposta da empresa.
Ainda pela negativa, a Adobe cai 9,32%, após ter revisto em baixa as perspetivas de lucros para o quarto trimestre, ao passo que a Moderna segue a desvalorizar 3,25%, ainda penalizada por previsões de vendas para 2025 muito abaixo das expectativas do mercado e um adiamento do "break-even" em dois anos, o que levou pelo menos três casas de investimento a reduzir o preço-alvo da farmacêutica.
Do lado oposto, a Oracle sobe 3,1%, depois de ter aumentado as perspetivas de receitas para o ano fiscal de 2026.
Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses
A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses, depois do Banco Central Europeu (BCE) ter descido a principal taxa diretora em 25 pontos base na quinta-feira.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 3,472%, continuou acima da taxa a seis meses (3,271%) e da taxa a 12 meses (2,948%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, avançou hoje para 3,271%, mais 0,006 pontos e depois de ter descido para um novo mínimo desde 28 de março de 2023 na quinta-feira.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,1% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também subiu hoje, para 2,948%, mais 0,019 pontos, depois de ter bauxado na véspera para um novo mínimo desde 15 de dezembro de 2022.
Em sentido contrário, a Euribor a três meses caiu hoje, ao ser fixada em 3,472%, menos 0,009 pontos.
Na mais recente reunião de política monetária, na quinta-feira, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.
Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.
Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.
A média da Euribor em agosto voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,137 pontos para 3,548% a três meses (contra 3,685% em julho), 0,219 pontos para 3,425% a seis meses (contra 3,644%) e 0,360 pontos para 3,166% a 12 meses (contra 3,526%).
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Lusa
Europa no verde com todos os setores a negociar em alta
As bolsas europeias arrancaram a última sessão da semana no verde, com os investidores ainda a digerir o corte de 25 pontos base nas taxas de juro realizado na quinta-feira pelo Banco Central Europeu (BCE). A atenção dos "traders" centra-se agora na próxima reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana, numa altura em que os mercados voltaram a avaliar um corte de maior magnitude por parte do banco central do país.
O "benchmark" do Velho Continete, o Stoxx 600, avança 0,47% para 514,48 pontos. Todos os setores encontram-se a negociar no verde a esta hora, com o automóvel a liderar os ganhos, depois de ter sido pressionado, recentemente, por pesos pesados como a Volkswagen e a BMW. O setor prepara-se mesmo para registar o melhor dia em mais de um mês, ao crescer 1,5%.
Por sua vez, o setor mineiro é o segundo que mais cresce esta manhã, impulsionado pela valorização dos preços do cobre no mercado internacional, que atingiram máximos de duas semanas.
Num dia em que nenhuma empresa apresenta resultados ao mercado, o destaque vai para as ações da AstraZeneca, que caem 2,43% para cerca de 118 libras, depois do Deutsche Bank ter revisto em baixa a recomendação e preço-alvo da farmacêutica. O banco sugere, agora, "vender" as ações da empresa.
Já a Worldline afunda mais de 16% para mínimos históricos, depois de ter lançado um "profit warning" e anunciado que o CEO está de saída da empresa de serviços financeiras francesa.
Entre as principais praças da Europa Ocidental, o francês CAC-40 cresce 0,21%, depois de se terem confirmado os dados da inflação no país, que viram os preços no consumidor a crescer 2,2%. Já o alemão DAX valoriza 0,51%, o holandês AEX registou ganhos de 0,33%, o italiano FTSEMIB avança 0,27%, enquanto o espanhol IBEX 35 sobe 0,51%
Juros da dívida aliviam na Zona Euro. Itália lidera recuos
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar em toda a linha, num dia em que os investidores estão favoráveis ao risco, com as principais praças europeias a registarem ganhos modestos.
Os juros das obrigações alemãs a 10 anos, que servem de benchmark para a Europa, descem 2,5 pontos base para 2,122%, enquanto a rendibilidade da dívida francesa com a mesma data de vencimento também perde, com as yields das OAT – as obrigações soberanas gaulesas – a diminuírem 2,1 pontos base para 2,827%.
Na Península Ibérica, as yields das obrigações espanholas recuam 2,3 pontos base para 2,929%, enquanto os juros das obrigações do Tesouro nacionais aliviam 2,1 pontos base para 2,713%. Por sua vez, em Itália, as yields das BTP descem 2,6 pontos base para 3,513%.
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas perderam 2,1 pontos base para 3,759%.
Dólar em baixa. Corte de 50 pontos nos juros volta a estar em cima da mesa
O dólar está a negociar em baixa face às suas principais rivais, com o iene a atingir máximos de 2024 contra a divisa norte-americana. A "nota verde" está a ser pressionada pela indefinição em relação à magnitude do próximo corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA, com sinais de um mercado laboral em enfraquecimento a colocarem um alívio de 50 pontos base novamente em cima da mesa.
A divisa norte-americana recua 0,61% para 140,95 ienes, pressionada ainda por perspetivas de aumento de taxas de juro no Japão. Já o euro avança 0,15% para 1,1091 dólares, deixando o índice do dólar – que mede a força da moeda em relação às suas principais adversárias – em mínimos de uma semana.
Nos últimos dois dias, as probabilidades de a Fed proceder com um corte superior aos 25 pontos base esperados cresceram para 45%, de acordo com a CME FedWatch. Os mercados esperam agora que o banco central alivie a sua política monetária em mais de 100 pontos base até ao final do ano, numa altura em que o antigo presidente da Fed de Nova Iorque, Bill Dudley, alimenta expectativas em relação a um corte de 50 pontos base já na próxima semana. "A questão é: porque não começar já agora?", indagou Dudley.
Ouro "brilha" como nunca à boleia de dólar em queda
Os preços do ouro continuam a atingir máximos históricos sucessivos, à boleia de um dólar em queda e com o aproximar da reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, onde o banco central deve cortar nas taxas de juro.
O metal amarelo avança 0,44% para 2.569,25 dólares por onça, depois de ter atingido o valor mais elevado de sempre (2.570,10 dólares) esta madrugada. O ouro encaminha-se, assim, para encerrar a semana com um saldo positivo de quase 3%, numa altura em que o euro ganha força contra o dólar, impulsionado pela incerteza sobre quando o Banco Central Europeu (BCE) vai voltar a aliviar a sua política monetária.
Os investidores continuam a digerir novos dados económicos dos EUA lançados na quinta-feira, que indicaram um aumento nos pedidos do subsídios de desemprego e um crescimento no índice dos preços do produtor em agosto. São sinais que alimentam a narrativa de um mercado laboral em enfraquecimento, o que deixa "algum espaço para a Fed considerar cortes mais agressivos nas próximas reuniões", afirmou Jun Rong Yeap, analista da IG Asia, à Bloomberg.
Desde o início do ano, o ouro já cresceu quase 25%, à boleia de um corte nos juros por parte da Fed, bem como por uma corrida à compra deste metal precioso por parte de vários bancos centrais. O ouro também tem beneficiado com as tensões no Médio Oriente e a guerra na Ucrânia, que levarem os "traders" a investir em ativos-refúgio.
Petróleo aponta para semana no verde. Francine eclipsa preocupações com a procura
Os preços do petróleo preparam-se para encerrar a semana com um saldo positivo, pela primeira vez em mais de um mês. A tempestade Francine continua a causar disrupções na produção de crude no Golfo do México e a dar ímpeto aos preços da matéria-prima, apesar de ter perdido, entretanto, força e o título de furacão.
Os analistas do UBS acreditam que a tempestade tenha levado à interrupção na produção de 1,5 milhões de barris por dia no Golfo do México, região responsável por 15% da produção total norte-americana.
O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, soma 0,78%, para os 69,51 dólares por barril. Já o Brent, que serve de referência para o continente europeu, avança 0,72%, para os 72,49 dólares por barril.
As consequências da tempestade Francine estão a eclipsar as mais recentes projeções da AIE (Agência Internacional de Energia), que cortou a previsão de crescimento de procura por crude para 900 mil barris por dia (antes era de 970 mil) em 2024. De acordo com a agência, por detrás da decisão está o abrandamento da economia chinesa, com a procura de petróleo no país a contrair pelo quinto mês consecutivo em julho.
"Rally" do iene deixa Ásia sem rumo. Europa aponta para abertura no verde
As bolsas asiáticas encerraram a semana em terreno misto, com o "rally" do iene a prejudicar o desempenho das ações japonesas. Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura com ganhos modestos, depois do Stoxx 600 ter registado uma das melhores sessões do último mês, impulsionado pelo corte nas taxas de juro por parte do Banco Central Europeu.
Na China, o Hang Seng, de Hong Kong, encerrou a sessão a valorizar 0,9%, enquanto o Shanghai Composite manteve-se praticamente inalterado. Já o CSI 300, que integra as 300 principais empresas da China continental, conseguiu recuperar de mínimos de mais de cinco anos, depois de ter sido pressionado por preocupações com a vitalidade económica do país.
Já o Japão fez o caminho inverso esta sexta-feira e fechou a sessão com um sentimento negativo. Tanto o Topix, como o Nikkei 225, desvalorizaram 0,7%, pressionados por um iene a negociar em máximos de nove meses em relação ao dólar.
Em contraciclo, as ações australianas aproximaram-se de valores recorde, com o S&P/ASX 200, "benchmark" para a região, a avançar 0,3%. Na Coreia do Sul, o Kospi encerrou a sessão a cair 0,15%, com as ações da Samsung a afundarem 3%, numa altura em que os seus trabalhadores na Índia preparam-se para o quinto dia consecutivo de greve.