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Minicimeira sobre a Grécia iniciada após discussões a 28 sobre energia e Ucrânia

O primeiro-ministro da Grécia e alguns líderes europeus começaram esta quinta-feira à noite a discutir a situação do país, após concluído o primeiro dia do Conselho Europeu, centrado na união energética e na crise na Ucrânia.

Reuters
19 de Março de 2015 às 22:51
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Esta minicimeira, que decorre à margem do encontro oficial, foi pedida pelo próprio Alexis Tsipras ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e acontece quando há a percepção de que se agrava a situação do país perante negociações difíceis de Atenas com os credores e as crescentes dificuldades de tesouraria.

 

No encontro com Tsipras estão presentes a chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente de França, François Hollande, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, assim como o presidente do Conselho Europeu, anfitrião do encontro.

 

Questionado na conferência de imprensa sobre as expectativas para esta reunião de alto nível, que está a dominar as conversas sobre a cimeira apesar de não estar na agenda oficial, Donald Tusk escusou-se a adiantar pormenores: "Penso que é mais interessante para vocês ter informação sobre os resultados e não sobre as intenções".

 

Já à entrada para o Conselho Europeu, esta tarde, vários líderes europeus baixaram as expectativas para esta reunião sobre a Grécia, até porque se trata de uma reunião informal de que não podem sair decisões formais.

 

Quanto à agenda oficial deste primeiro dia, os 28 líderes europeus acordaram dar mais passos para a criação da União Energética, como o reforço dos projectos de interligações de electricidade e gás, que inclui um grupo de trabalho constituído por Portugal, Espanha e França para garantir a aplicação das metas decididas na Cimeira de Madrid.

 

Já ao jantar o tema foi política externa, sobretudo a situação que se vive no leste da Ucrânia, com o presidente do Conselho Europeu a afirmar, na conferência de imprensa, que a UE acordou "claramente ligar as sanções económicas à completa implementação dos acordos [de paz] de Misnk".

 

Tusk disse mesmo que a intenção é "manter as sanções até que o Acordo de Minsk esteja completamente implementado", o que se espera que aconteça até final do ano.

 

Os líderes europeus terão de tomar nos próximos meses decisões sobre as sanções à Rússia e aos separatistas, tendo em conta que umas expiram em Julho e outras em Setembro.

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