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Economia portuguesa cresce 1,1% empurrada pelo consumo das famílias

A economia portuguesa cresceu 1,1% no terceiro trimestre face ao mesmo período do ano passado, enquanto no segundo trimestre o aumento foi de 0,9%. O consumo foi o principal responsável por este resultado, já que a procura externa continuou a dar um contributo negativo.

Bruno Simão/Negócios
28 de Novembro de 2014 às 11:09
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Segundo os dados de Contas Nacionais, publicados esta sexta-feira, 28 de Novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o produto interno bruto (PIB) avançou 1,1%, beneficiando de uma aceleração da procura interna – principalmente do consumo das famílias – e de um contributo mais negativo das exportações, subtraídas das importações. Enquanto a procura interna deu um contributo de 1,7 pontos à economia, a procura externa prejudicou-a em 0,9 pontos percentuais. No segundo trimestre a economia cresceu 0,9% em termos homólogos.

 

A história positiva deste trimestre parece ser contada por uma maior disposição para o consumo dos agregados familiares, que apresenta um crescimento homólogo de 2,7% (1,8% no trimestre anterior). Isto reflecte um reforço do consumo de bens duradouros e não duradouros (16,4% e 1,7%, respectivamente), com o primeiro a ser influenciado novamente pela compra de carros.

 

Se é verdade que o consumo privado cresceu, não se pode dizer o mesmo do investimento, que apresentou uma desaceleração significativa face ao trimestre anterior, passando de uma variação homóloga de 3,7% para 1,5%. As contracções da construção continuam a pesar muito nesta rubrica, mas o principal factor por trás da travagem foi a quebra nos stocks.

 

Do lado externo, o contributo é mais negativo, reflectindo um crescimento das importações mais rápido que das exportações. Enquanto as primeiras cresceram 5%, as segundas aumentaram 2,9%.  

 

A análise em cadeia do INE revela um crescimento de 0,3% do PIB, o mesmo do trimestre anterior, influenciado também pelo reforço da procura interna. Tanto a variação em cadeia, como a variação homóloga registam uma revisão de 0,1 pontos percentuais em comparação com a estimativa rápida publicada no início deste mês. 

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