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Actividade económica acentua crescimento apoiada no consumo das famílias

O aumento da actividade económica teve o contributo da procura interna, com as famílias a consumirem mais. Ao mesmo tempo, a procura externa líquida "registou um contributo negativo", devido ao aumento das importações de bens e serviços.

Bruno Simão/Negócios
19 de Novembro de 2014 às 11:39
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A economia portuguesa acelerou ligeiramente durante o mês de Setembro. O indicador de actividade económica aumentou de 3% para 3,1% entre Agosto e Setembro, diz o INE na Síntese Económica de Conjuntura de Outubro publicada esta quarta-feira, 19 de Novembro.

 

O aumento da actividade económica teve o contributo da procura interna, com as famílias a consumirem mais. Ao mesmo tempo, a procura externa líquida "registou um contributo negativo mais expressivo", devido ao aumento das importações de bens e serviços.

 

No entanto, apesar deste aumento, os indicadores na indústria, na construção e obras públicas, e serviços "apresentaram sinais negativos sobre a actividade económica".

 

No sector dos serviços, o índice do volume de negócios apresentou uma diminuição homóloga de 2,4% em Setembro, mais acentuada do que a verificada em Agosto (-1,6%).

 

Na indústria, o índice do volume de negócios suspendeu em Setembro a trajectória ascendente dos três meses anteriores e registou uma redução homóloga de 1,6%.

 

Na construção, o índice de produção está num máximo de seis anos, desde Novembro de 2008. O índice registou uma variação homóloga de -6,9% em Setembro, estando a subir ligeiramente desde Abril de 2013.

 

Já o clima económico está no seu valor mais mais elevado desde Julho de 2008: 0,7%. Este indicador manteve-se neste valor pelo terceiro mês consecutivo, suspendendo assim a trajectória ascendente observada desde o início de 2013.

 

Em relação ao consumo privado, o indicador quantitativo apresentou um crescimento homólogo mais expressivo em setembro, refletindo o contributo positivo tanto do consumo duradouro como do corente, mas com destaque para este último. O consumo privado está assim na taxa máxima desde Junho de 2010.

 

O indicador de consumo duradouro cresceu de 14,4% para 15,6% entre Agosto e Setembro, beneficiando do aumento nas vendas de automóveis ligeiros de passageiros (+29,3%) face a Outubro do ano passado. Já o consumo corrente beneficiou principalmente da componente não alimentar.

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