A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta quinta-feira, penalizada pelas quedas de praticamente todos os pesos pesados, um dia depois de o Governo ter anunciado uma moção de confiança, que deverá ser votada na terça-feira e levar à queda do Executivo.  

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,64% para 6.690,48 pontos, com nove dos seus 15 títulos no vermelho, numa semana que tem sido volátil para bolsa lisboeta.

As perdas foram lideradas pela Mota-Engil, que corrigiu parcialmente as subidas de mais de 12% da sessão anterior, impulsionados pelos ganhos setoriais a construção a nível europeu, depois do anúncio alemão de um investimento massivo em infraestruturas e defesa. A construtora recuou 4,06% para 3,262 euros.  

Ainda entre as principais perdas, estiveram os setores da energia e retalho. O grupo EDP registou quedas de 2,87% para 7,95 euros (EDP Renováveis) e de 1,49% para 2,972 euros (EDP).

Também no vermelho, a REN desceu 1,57% para 2,50 euros, depois de ter comunicado  após o fecho do mercado uma subida de 2,2% do lucro líquido para 152,5 milhões em 2024.

No retalho, a Jerónimo Martins desceu 2,81% e a Sonae recuou 1,49%.

A destoar entre os pesos pesados, esteve o BCP. O banco ganhou 1,43% para 0,5406 euros, no dia em que o BCE voltou a cortar as taxas de juro pela sexta vez, mas ter deixado em aberto um novo corte ou pausa em abril.

Apenas a Nos registou ganhos superiores, ao subir 1,46% para 4.48 euros.