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BPI e Galp Energia levam bolsa nacional a cair mais de 1%

A bolsa nacional está a acentuar a queda registada no arranque da sessão. O PSI-20 cai mais de 1% penalizado pelo BPI e pela Galp Energia. Entre as restantes congéneres europeias, o sentimento é também negativo.

10 de Março de 2015 às 09:42
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A bolsa nacional está a acentuar a queda registada no arranque da sessão. O PSI-20 desce 1,07% para 5.625,49 pontos, com 16 empresas em queda, uma em alta e uma inalterada. Entre as restantes congéneres europeias, o sentimento é igualmente de quedas, ainda que mais ligeiras. A excepção é a praça grega, que soma mais de 2,50%.

 

Este comportamento ocorre numa altura em que os investidores estão atentos às negociações entre a Grécia e as instituições internacionais. O encontro dos ministros das Finanças do euro (Eurogrupo) desta segunda-feira foi breve e novas reuniões técnicas terão lugar amanhã, 11 de Março.

 

O Negócios escreve esta terça-feira que o debate sobre a Grécia no Eurogrupo foi curto e a mensagem também. Com os cofres do Estado quase vazios, Atenas não pode perder mais tempo, pelo que as "verdadeiras" negociações, como lhes chamou o presidente do Eurogrupo, sobre o novo pacote de reformas que Atenas se propõe executar irão arrancar amanhã entre os representantes do Governo grego e das três instituições da troika.

 

Além disso, em destaque na Europa estão os títulos do Credit Suisse que avançam mais de 9% depois de ter sido anunciado que Tidjane Thiam vai substituir Brady Dougan no cargo de CEO.

 

Na praça nacional, o BPI é um dos títulos que mais perde. As acções do banco liderado por Fernando Ulrich desvalorizam 3,52% para 1,453 euros. O Negócios, na edição desta terça-feira, revela que o impasse nas posições dos dois maiores accionistas do BPI sobre o futuro do banco ameaça deixar o BPI de fora da corrida ao Novo Banco. CaixaBank e Isabel dos Santos mostram desinteresse pela operação. Mas a gestão ainda não decidiu se faz oferta não vinculativa.

 

Além disso, o BPI está em negociações para reforçar no moçambicano BCI. No relatório do BPI, divulgado no passado dia 5 de Março, sobre a oferta pública de aquisição anunciada pelo CaixaBank, o banco português fala, quando se refere ao moçambicano BCI, em "valores oferecidos numa negociação actualmente em curso".

 

Esta segunda-feira, 9 de Março, na sequência da solicitação feita pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BPI vem esclarecer o que significa a referência "negociação em curso", onde se entende que o banco português está comprador de mais acções do BCI.

 

Já o BCP recua 1,14% para 8,68 euros e o Banif desce 1,39% para 0,0071 euros.

 

A penalizar a evolução da praça nacional estão também os títulos da Galp Energia. A petrolífera desce 3,34% para 9,903 euros. Isto numa altura em que decorre o "dia do Investidor" da empresa.

 

Ainda no sector energético, a EDP cede 0,69% para 3,31 euros e a EDP Renováveis soma 0,26% para 6,059 euros. A REN desliza 0,40% para 2,755 euros.

 

A PT SGPS desce 0,99% para 69,7 cêntimos. Ontem foi revelado que a PT SGPS deixa de estar cotada em Nova Iorque. O conselho de administração da Portugal Telecom SGPS aprovou a retirada de negociação dos seus American Depositary Shares (ADS) bolsa de Nova Iorque (NYSE), informou a empresa em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

A Nos desce 0,32% para 6,00 euros.

 

A Jerónimo Martins desce 0,46% para 10,905 euros. A Sonae recua 1,57% para 1,318 euros. Foi esta segunda-feira comunicado ao mercado, através de um comunicado emitido pela empresa para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), que Belmiro de Azevedo não vai candidatar-se ao cargo de "chairman" da Sonae SGPS.

 

Paulo Azevedo é proposto para ocupar este cargo. Quanto à pasta de CEO, Belmiro propõe que Paulo Azevedo e Ângelo Paupério sejam co-CEO. Belmiro de Azevedo, que foi o líder histórico da Sonae nas últimas quatro décadas, apesar de 2007 ter passado a ser "chairman" na holding que reúne, entre outros, activos como os hipermercados Continente, a operadora de telecomunicações Nos e o jornal Público, vai sair da administração da SGPS. Nesse ano, a presidência executiva passou a ser função do seu filho, Paulo Azevedo. 

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