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Infraestruturas de Portugal passou de prejuízos para lucros em 2015

A Infraestruturas de Portugal, empresa que juntou Estradas de Portugal e Refer, registou lucros de 12,5 milhões de euros no ano passado.

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11 de Março de 2016 às 16:01
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A Infraestruturas  de Portugal, empresa que juntou Estradas de Portugal e Refer, registou lucros de 12,5 milhões de euros no ano passado. Um valor que compara com o resultado líquido negativo de 72,6 milhões em 2014.

Na apresentação dos resultados da Infraestruturas de Portugal (IP), esta sexta-feira, dia 11 de Março, António Ramalho adiantou que o crescimento do EBITDA foi de 31% para 652 milhões de euros, durante o último exercício.

 

O responsável justificou o aumento dos rendimentos não só com o acréscimo da Contribuição do Serviço Rodoviário, mas também com o aumento da procura.

Os rendimentos das portagens diminuíram 1% devido à afectação das receitas da auto-estrada da Beira Interior à concessionária. Sem esse efeito teria havido uma subida de 9%.

 

O presidente da empresa salientou ainda a diminuição de 54,8 milhões de euros dos gastos gerais de funcionamento.

 

A IP realizou também no ano passado aumentos de capital no valor total de 1.617 milhões de euros, o que permitiu reduzir a dívida líquida em 849 milhões para acerca de oito mil milhões de euros.

No seu primeiro exercício, a IP registou rendimentos operacionais de 1.448 milhões de euros, mais 250 milhões do que EP (Estradas de Portugal) e Refer registaram juntas em 2014.

A contribuição do serviço rodoviário registou um aumento de 26% atingindo no ano passado os 671 milhões de euros.


As taxas de uso ferroviário desceram por seu lado 9% devido à política implementada em 2015 de redução de preços como incentivo para a competitividade do modo ferroviário.

Os custos operacionais da IP subiram em 2015 14% - 98,5 milhões - para 796,5 milhões, o que a empresa explica pelos gastos com a construção do túnel do Marão.

Neste primeiro exercício da IP, António Ramalho sublinhou ainda que com a fusão a empresa obteve uma redução de 13% nos custos gerais de funcionamento.

(Notícia actualizada às 17:20 com mais informações)

O efectivo da empresa desceu em 109 pessoas.

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