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Infraestruturas de Portugal lucra mais de 10 milhões até Março

As receitas de portagem e a contribuição do serviço rodoviário cresceram no primeiro trimestre 8%. Um ano após a fusão, a Infraestruturas de Portugal assume que o maior desafio continua a ser o financiamento da sua actividade.

Bruno Simão
01 de Junho de 2016 às 17:45
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A Infraestruturas de Portugal (IP) registou um resultado líquido no primeiro trimestre deste ano de 10,6 milhões de euros, um valor que representa um aumento de 4,2 milhões face ao mesmo período do ano anterior.

Segundo divulgou a entidade que há precisamente um ano resultou da fusão entre a Refer e a Estradas de Portugal, as receitas de portagem somaram nestes três meses 75 milhões de euros, o que representa mais 8% face a 2015. Também a contribuição do serviço rodoviário cresceu 8%, atingindo os 163 milhões de euros.

Segundo a IP, do ponto de vista ferroviário os rendimentos aumentaram 2,5% "sobretudo pelo acréscimo de serviços adicionais, dado que a tarifa de utilização dos comboios de passageiros manteve-se praticamente inalterada, e a tarifa de utilização de mercadorias caiu cerca de 10%".

Do lado dos custos, a empresa refere que os gastos com conservação cresceram 3,6%, na rodovia e 4,5% na ferrovia.

Neste período, o EBITDA registou um acréscimo de 7% em termos homólogos, atingindo os 160 milhões de euros.


No final de Março, a gestora das infra-estruturas rodoviária e ferroviária contava com menos de 3.800 colaboradores, sendo os seus custos com pessoal 6,6% superiores aos do período homólogo de 2015, devido aos encargos assumidos com rescisões amigáveis e pela reversão em 20% das reduções remuneratórias.

No comunicado, a empresa liderada por António Ramalho (na foto) sublinha que o maior desafio continua a ser o financiamento da sua actividade de investimento, quer na rodovia, quer na ferrovia.

No primeiro trimestre, o défice de financiamento (excluindo reembolsos de dívida) situou-se nos 300 milhões de euros, o que representa 23% do valor total previsto para todo o ano.

No final de Março, a empresa tinha 3.305 milhões de euros de capital social, "fruto do aumento de capital de 210 milhões de euros, e uma dívida financeira, em termos nominais, de 8.230 milhões de euros.

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