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Passos Coelho: "Esta greve da TAP não se compreende", alternativa é uma "TAP em miniatura"

O primeiro-ministro dramatizou as consequências da greve dos pilotos na TAP, marcada para os primeiros 10 dias de Maio. A alternativa à privatização é um despedimento colectivo.

Miguel Baltazar/Negócios
17 de Abril de 2015 às 12:22
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A greve dos pilotos da TAP foi levada ao debate quinzenal pelos líderes parlamentares do CDS e do PSD. Nuno Magalhães disse que "há um limite para a irresponsabilidade e egoísmo", Luís Montenegro seguiu a mesma linha: a greve é "impressionantemente egoísta e irresponsável". Passos Coelho concordou e disse não compreender os pilotos. "Esta grave da TAP não se compreende. O Governo estabeleceu um acordo com os sindicatos da TAP e esse acordo não está a ser respeitado", denunciou.

 

"É perverso que uma greve decretada para valer 10 dias em nome de salvar a empresa possa pôr em risco a própria empresa, porque põe", alertou o primeiro-ministro. E a TAP fica em risco "não num futuro de médio prazo, é no curto prazo", porque "quem julga que impedindo a privatização da empresa esta a empurrar com a barriga" uma solução "está enganado, porque a TAP terá um problema muito sério e muito rapidamente".

 

Para explicar qual a alternativa à privatização, Passos recapitulou o que já havia dito num debate quinzenal anterior, em Dezembro do ano passado. "A alternativa à privatização da TAP é o despedimento colectivo, a redução da sua actividade, a venda de aviões e o encerramento de rotas".

 

No fundo, "é ter uma TAP em miniatura que não serve os interesses do país, não serve os interesses dos trabalhadores nem dos pilotos". "É isso que está em causa", sublinhou. Passos Coelho não falou da possibilidade de uma requisição civil dos pilotos, à semelhança do que o Governo fez na greve marcada para Dezembro último.

 

A greve dos pilotos da TAP está marcada para os primeiros 10 dias de Maio e tem como objectivo travar a privatização da empresa. O Executivo definiu a data de 15 de Maio como limite para os candidatos à privatização entregarem as suas propostas de aquisição de 66% do capital da transportadora.

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