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Oi: Banco BTG Pactual vai apresentar alternativas aos accionistas até final de Outubro
O banco brasileiro BTG Pactual vai entrar em campo para analisar todas as hipóteses em aberto para o futuro da Oi. Análise vai ser apresentada aos accionistas da operadora brasileira até 31 de Outubro.
As cartas estão em cima da mesa para a Oi. O seu futuro poderá passar pela fusão com a Tim ou avançar para a sua compra em conjunto com as duas maiores operadoras de telecomunicações brasileiras: a Vivo, da espanhola Telefónica, e a Claro, da mexicana América Móvil.
Para analisar estas e outras hipóteses o banco brasileiro BTG Pactual vai entrar em campo, avança o jornal Estado de São Paulo esta quarta-feira, 15 de Outubro. As conclusões do banco vão ser apresentadas aos accionistas da quarta maior companhia brasileira de telecomunicações até ao dia 31 de Outubro.
"O BTG está a analisar todas as alternativas e vai apresentar aos accionistas da empresa qual a proposta mais viável", disse ao diário brasileiro uma fonte próxima do assunto.
O próprio BTG Pactual é accionista da companhia, anteriormente liderada por Zeinal Bava, a par com a Andrade Gutierrez, La Fonte, o banco estatal BNDES ou a Portugal Telecom.
Sobre o negócio da venda da PT Portugal pela Oi, a mesma fonte adiantou ao jornal que até ao momento ainda não foi feita nenhuma oferta oficial pela empresa. "Não há nenhum cheque assinado", garantiu.
A Oi veio dizer esta semana que o banco BTG Pactual recebeu "foi contactado por diversos interessados", incluindo a Altice, que procuravam obter "informações sobre os negócios da PT Portugal" com o objectivo eventual de apresentar propostas para adquirir a sua operação ou "parte dos seus activos não estratégicos".
O presidente da Telecom Italia, Marco Patuano, veio ontem a público esclarecer que ainda não recebeu nenhum contacto da Oi sobre um possível negócio com a Tim. Apesar da operadora italiana estar à "procura de oportunidades" no Brasil, tal "não significa apresentar uma oferta pela Oi".
Em carta enviada aos trabalhadores da PT Portugal, o presidente interino da Oi veio reafirmar que já várias empresas a demonstrar interesse, mas sem demonstrá-lo concretamente. "Não existe nenhuma decisão visando a alienação de tais actividades, ou de seus activos em Portugal", escreveu Bayard Gontijo na missiva a que o Negócios teve acesso.