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Apax e Bain deverão submeter proposta de compra da PT Portugal a 28 de Novembro
Os fundos Apax Partners e a Bain pretendem submeter uma proposta pela PT Portugal a 28 de Novembro, escreve a Bloomberg citando duas fontes com conhecimento do assunto. Estas instituições ainda estarão a trabalhar para encontrar uma forma de financiar esta operação.
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A Apax Partners e a Bain pretendem submeter uma proposta pelos activos da Oi em Portugal a 28 de Novembro, escreve a Bloomberg, citando duas pessoas com conhecimento do assunto. A agência assinala ainda que estes fundos "ainda trabalham na busca de formas de financiar a aquisição" da PT Portugal, liderada por Armando Almeida. As empresas, segundo uma das fontes da Bloomberg que pediu o anonimato, estão a promover "’due dilligence' [uma espécie de negociações] e os potenciais financiadores estão comprometidos com a oferta".
A 11 de Novembro, a Oi recebeu uma oferta da Apax e Bain pelos activos da PT Portugal por um valor de 7.075 milhões de euros, informou a empresa brasileira. Em comunicado a Oi confirma ter recebido uma primeira ofertaa dos dois fundos de investimento Apax e Bain. Tal como o Negócios avançou, a CVC acabou por não se juntar a este consórcio. A primeira proposta da Apax e Bain tem subjacente um valor de 7.075 milhões de euros, mais 50 milhões que a proposta da Altice que está em cima da mesa.
Também a Apax e a Bain propõe um pagamento diferido de 800 milhões de euros, sendo 400 milhões dependentes das receitas e 400 milhões em função do EBITDA. Tal como na proposta da Altice, a proposta é só para os activos em Portugal. Não incluem os activos em África e excluem o endividamento da PT Portugal, tal como os títulos da dívida da Rioforte que ainda estão no balanço da PT Portugal.
A 13 de Novembro, o Negócios escrevia que estes fundos quiseram posicionar-se na corrida aos activos portugueses da operadora brasileira, mas ainda apresentam algumas condicionantes. O Negócios sabe que a proposta chegou ao Brasil com 150 páginas de perguntas sobre a PT Portugal e ainda sem financiamento assegurado.
Esta terça-feira, 18 de Novembro, o presidente da PT Portugal, no âmbito da apresentação de uma nova oferta para empresas não quis falar das duas ofertas para comprar a empresa, nem sobre o processo, mas garantiu que "a PT Portugal não está a saldo, é uma empresa forte".