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Farminveste lança OPA sobre a Glintt

A SGPS controlada pela Associação Nacional de Farmácias oferece 0,241 euros por cada acção da Glintt, da qual já detém 49,73%. Se passar 90%, a tecnológica poderá sair de bolsa.

15 de Setembro de 2015 às 20:19
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A Farminveste 3 Gestão de Participações fez esta terça-feira, 15 de Setembro, um "anúncio preliminar de lançamento de oferta pública geral e voluntária de aquisição" do capital que ainda não detém da Glintt – Global Intelligent Technologies, de acordo com o comunicado emitido no final da tarde, no site da CMVM.

A oferente, dominada pela Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, pela Farminveste SGPS e pela Associação Nacional de Farmácias (ANF), que detém 43.247.620 acções da tecnológica (49,73% do capital e igual percentagem dos direitos de voto), oferece como contrapartida, "a pagar em numerário", 0,241 euros por cada título. O que significa que a Farminveste poderá ter de desembolsar, se todos os restantes accionistas aceitarem vender, cerca de 10,5 milhões de euros para ficar com a totalidade da empresa. 

De acordo com os dados disponibilizados pela Glintt aos investidores, outros 2,98% do capital social da empresa têm como titular José Ribeiro Gomes.

A Farminveste 3 justifica o preço oferecido como sendo "um prémio de 15% relativamente ao preço médio ponderado das acções" negociada na Euronex Lisbon "nos seis meses anteriores" ao anúncio desta terça-feira, "o qual é cerca de 0,210 euros"; e "um prémio de cerca de 33,1% relativamente à última cotação de fecho" dos títulos da Glintt em bolsa, a "15 de Setembro de 2015, a qual foi de 0,181 euros".

O intermediário financeiro "para a prestação dos serviços necessários à preparação, lançamento e execução da oferta é o Banco Comercial Português" através da área de banca de investimento do "Millennium investment banking".

O anúncio está sujeito ainda à "obtenção do registo prévio da oferta junto da CMVM" e demais autorizações que a lei requer. Como assim o ditam os regulamentos, caso a Farminveste 3 "venha a atingir ou ultrapassar" os "90% dos direitos de voto correspondentes ao capital social" da Glintt a "oferente reserva-se o direito de recorrer ao mecanismo de aquisição potestativa", "o que implicará a imediata exclusão de negociação" dos títulos da tecnológica na Euronext Lisbon e deixando assim a empresa de ser uma sociedade de capitais abertos.

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