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Lucros da Glintt aumentam 5,8% até Setembro

A tecnológica portuguesa teve lucros de 795 mil euros nos primeiros noves meses do ano, um aumento de 5,8% face ao período homólogo. A Glintt justifica este crescimento com a evolução positiva do mercado doméstico e realça que o abrandamento da actividade internacional se deveu ao mercado angolano

11 de Novembro de 2015 às 19:18
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A Glintt obteve um resultado líquido de 795 mil euros nos primeiros nove meses do ano, o que representa um aumento de 5,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com um comunicado enviado esta quarta-feira, 11 de Novembro, pela Glintt à CMVM.

Já o volume de negócios situou-se em 67 milhões de euros, um valor que compara com os 60 milhões de euros registados nos nove primeiros meses de 2014, e traduz um crescimento de 11,3%.

A Glintt, que em Setembro foi alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) pela Farminveste 3, controlada pela Associação Nacional de Farmácias e que detém 49,73% do capital da tecnológica, justifica esta performance com a evolução positiva do mercado doméstico, que cresceu 18% face a 2014. A OPA da Farminveste 3, que arrancou no dia 3 de Novembro e termina no próximo dia 20, tem como objectivo retirar a empresa de bolsa.


Quanto à composição do volume de negócios, a empresa sublinha "uma evolução favorável de ambas as rubricas", tendo a componente dos serviços, área de maior foco da Glintt, registado uma evolução favorável de 9,5%, em resultado do arranque de novos projectos, quer no mercado doméstico, quer no mercado europeu", lê-se no comunicado.

A tecnológica portuguesa realça ainda que o abrandamento da actividade no mercado externo, que representa 22% da actividade do grupo, "é explicado sobretudo pela evolução no mercado angolano, que retraiu 63%", em comparação ao ano anterior.

Nos resultados consolidados observa-se ainda que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de 6,9 milhões de euros nos primeiros meses deste ano, um aumento de 16,3% face ao resultado operacional bruto de 5,9 milhões de euros registados no período homólogo. Já a margem EBITDA (margem operacional bruta) situou-se nos 10,3%, uma melhoria face aos 9,9% registados em 2014.

No que toca a perspectivas futuras, a antiga ParaRede adianta que tal como comunicado em Fevereiro, irá proceder à reestruturação da organização corporativa e das áreas de negócios, "com vista à obtenção de uma estrutura mais eficiente".

Aliás, a venda de três subsidiárias, em Setembro deste ano, inseriu-se neste plano. Com a alienação das subsidiárias Glint tBusiness Process Outsourcing, a Netpeople e a GlinttTechnology Enabled Services, a tecnológica vai encaixar 7 milhões de euros.

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