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Fundo de ações dos EUA do Santander foi "muito ajudado" pela vitória de Trump

O responsável de soluções de investimento na Santander Asset Management Portugal aponta para uma perspetiva otimista este ano para as ações do fundo.

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Um dos fundos de investimento mais rentáveis do ano passado foi o do Santander Ações América da sociedade gestora de ativos do banco Santander, que conseguiu um retorno de 37,7%. Em entrevista ao programa do Negócios no canal NOW, André Vieira Braz, responsável de Investment Solutions na Santander Asset Management Portugal, explica que se trata de um "fundo muito específico, que é gerido em 'joint venture' com a Morgan Stanley e que tem por objetivo encontrar negócios disruptivos, ou seja, modelos de negócio que no futuro passam a ser 'mainstream', mas que agora estão um bocadinho fora do radar dos investidores".

"É um fundo que tem muita volatilidade para os seus participantes, mas cujo objetivo é, a médio e longo prazo, conseguir bater em muitos pontos percentuais o S&P 500", refere.

Com a vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas e o regresso à Casa Branca, o fundo "foi muito ajudado nos últimos meses" e cresceu "porque há muitas empresas que dependem da parte de criptomoedas e de protocolos de 'blockchain' nos seus modelos de negócio, nomeadamente transferências e outro tipo de 'fintechs', que acabaram por ser beneficiadas com esta política pró-criptomoedas do Presidente Trump e que acabaram por ter valorizações expressivas no final do ano".

Devido a este fator, André Vieira Braz acredita que o fundo vai manter uma evolução positiva durante 2025. "Estes tipos de empresas dependem muito em termos de avaliação daquilo que são o contexto de mercado de taxas de juros. Se se mantiver estável, a nossa crença é que efetivamente terá um bom comportamento".

Quanto ao perfil dos investidores, o responsável confirma que são "pessoas que terão que ter um perfil de risco elevado para poderem sustentar este tipo de volatilidade nas suas carteiras. Em todo o caso, acaba por ser um fundo que deve ser olhado a muito longo prazo e, portanto, não numa perspetiva de volatilidade do curto prazo".

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