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Tribunal dá razão à Cimpor contra três fundos que pediam 2,5 milhões

O Económico noticia que a produtora de cimento venceu em tribunal três fundos londrinos que pediam recompensa por falta de informação na OPA da Camargo.

Bruno Simão/Negócios
29 de Janeiro de 2016 às 10:23
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O tribunal da Instância Central de Lisboa deu razão à Cimpor numa luta judicial relacionada com a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Camargo Correa em 2012. A notícia é avançada pelo Diário Económico, esta sexta-feira, 29 de Janeiro.

Três fundos baseados em Londres exigiam à empresa liderada por Ricardo Lima (na foto) e à Intercement (subsidiária da Camargo Correa) uma indemnização de cerca de 2,5 milhões de euros, mais um valor por acção calculado na diferença entre a cotação dos títulos à data da sentença e o valor de 3,18 euros.

O processo foi colocado pelo Whitebox Multi-Strategy Partners, o Whitebox Concentrated Convertible Arbitrage Partners e o Pandora Select Partners, que investiram em acções durante a OPA à empresa portuguesa lançada pela companhia brasileira, em 2012.

Os investidores alegaram que houve violação do dever de informação pela Cimpor e Camargo Correa durante o processo de OPA e a consequente troca de activos com a Votorantim. Referem que não foram previamente informados de que esta permuta iria aumentar a dívida da Cimpor em dois mil milhões de euros, recebendo 3,3 mil milhões em activos.

O investimento na Cimpor aconteceu, argumentam, pela baixa alavancagem e presença em vários mercado internacionais, incluindo a América Latina. Caso a permuta tivesse sido divulgada, nunca teriam avançado para a Cimpor, alegam.

Mas o tribunal da Instância Central de Lisboa teve uma posição diferente. Considerou que não ficou provado que tenha havido violação do dever de informação por parte da Intercement e da Cimpor. E destacou que, mesmo com a permuta, a Cimpor continua a ser um grupo internacional sólido.

O tribunal considerou ainda que o objectivo principal destes fundos era colher proveitos no curto prazo e que não ficou provado que os fundos não investiriam na Cimpor, caso soubessem do aumento da dívida, revela o Diário Económico.
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