Notícia
Cimpor agrava prejuízos nos primeiros nove meses do ano para 33,7 milhões
A cimenteira liderada por Ricardo Lima reportou perdas de 33,7 milhões de euros entre Janeiro e Setembro, um agravamento face aos prejuízos de 17,7 milhões registados no período homólogo do ano passado.
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Os resultados operacionais acumulados a Setembro de 2015 pela Cimpor "revelam o impacto da contracção do mercado brasileiro, parcialmente compensado por méritos da diversificação geográfica – em especial pelo contributo da Argentina – apesar da performance das operações em África no terceiro trimestre que se viu constrangida por situações pontuais locais", sublinhou a cimenteira no comunicado à CMVM.
As performances favoráveis apresentadas pela actividade na Argentina, Paraguai e Portugal "revelaram-se determinantes para os resultados consolidados, minimizando o efeito do contexto adverso noutras regiões do globo", acrescenta o documento.
Além do resultado líquido, também as receitas foram negativas: as vendas ascenderam a 1,92 mil milhões de euros, 1,2% abaixo dos 1,95 mil milhões um ano antes. A Cimpor ressalva, contudo, que "excluindo o efeito cambial, o volume de negócios acumulado a Setembro ter-se-ia mantido ao nível do ano transacto".
Já a margem EBITDA da Cimpor nos primeiros nove meses cifrou-se em 20,5%, "uma das referências na indústria", salienta a empresa.
No entanto, o aumento dos custos energéticos e de matérias-primas importadas inibiu a redução de custos em linha com a redução de vendas, pelo que o EBITDA alcançado, de 395,7 milhões de euros, apresentou uma contracção de 14,2% face a igual período do ano anterior. "Tal fica a dever-se à conjugação simultânea e atípica de um conjunto de desafios económicos e de situações pontuais de mercado, a que a companhia responde através de medidas de ajustamento nas áreas corporativa e operacional".
Por seu lado, as amortizações e depreciações continuam a evidenciar um acréscimo no acumulado até Setembro, de 5,4% para 147,2 milhões de euros, ainda influenciados, essencialmente, pelo impacto dos investimentos capitalizados em 2014, nomeadamente no Paraguai e Brasil, refere a empresa.
Relativamente, aos resultados financeiros, estes melhoraram 4,6%, "muito por via da política de gestão de riscos cambiais, nomeadamente nas exposições activas e passivas ao dólar, sendo de salientar que os instrumentos contratados para protecção da depreciação do euro face ao dólar permitiram evitar nestes nove meses perdas cambiais líquidas adicionais de cerca de 120 milhões de euros", acrescenta o comunicado.
Quanto à dívida financeira líquida registada até ao final de Setembro, esta ascendeu a 3.290 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de 4,3% face a 31 de Dezembro do ano passado e a uma quebra de 9,4% face ao período homólogo de 2014.
(notícia actualizada às 22:23)
As performances favoráveis apresentadas pela actividade na Argentina, Paraguai e Portugal "revelaram-se determinantes para os resultados consolidados, minimizando o efeito do contexto adverso noutras regiões do globo", acrescenta o documento.
Já a margem EBITDA da Cimpor nos primeiros nove meses cifrou-se em 20,5%, "uma das referências na indústria", salienta a empresa.
No entanto, o aumento dos custos energéticos e de matérias-primas importadas inibiu a redução de custos em linha com a redução de vendas, pelo que o EBITDA alcançado, de 395,7 milhões de euros, apresentou uma contracção de 14,2% face a igual período do ano anterior. "Tal fica a dever-se à conjugação simultânea e atípica de um conjunto de desafios económicos e de situações pontuais de mercado, a que a companhia responde através de medidas de ajustamento nas áreas corporativa e operacional".
Por seu lado, as amortizações e depreciações continuam a evidenciar um acréscimo no acumulado até Setembro, de 5,4% para 147,2 milhões de euros, ainda influenciados, essencialmente, pelo impacto dos investimentos capitalizados em 2014, nomeadamente no Paraguai e Brasil, refere a empresa.
Relativamente, aos resultados financeiros, estes melhoraram 4,6%, "muito por via da política de gestão de riscos cambiais, nomeadamente nas exposições activas e passivas ao dólar, sendo de salientar que os instrumentos contratados para protecção da depreciação do euro face ao dólar permitiram evitar nestes nove meses perdas cambiais líquidas adicionais de cerca de 120 milhões de euros", acrescenta o comunicado.
Quanto à dívida financeira líquida registada até ao final de Setembro, esta ascendeu a 3.290 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de 4,3% face a 31 de Dezembro do ano passado e a uma quebra de 9,4% face ao período homólogo de 2014.
(notícia actualizada às 22:23)
