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Galp está a renegociar contratos de gás da Argélia e da Nigéria

A energética portuguesa tem contratos de longo prazo para a compra de gás natural a estes dois países, mas já está a renegocia-los pois os contratos terminam nos próximos anos. A companhia está a olhar para outros operadores além destes dois e também está a estudar o gás de xisto norte-americano.

Miguel Baltazar/Negócios
15 de Março de 2016 às 23:27
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A Galp está a renegociar os contratos de aquisição de gás natural com a Argélia e da Nigéria. Os primeiros contratos de compra de gás a terminar são os do país do Norte de África em 2020, com os restantes contratos a terminar até o ano de 2025.

 

Com este horizonte temporal, a petrolífera já está na mesa de negociação com estes dois países para fechar mais contratos. "A estratégia de abastecimento de gás tem que ser endereçada. Por um lado, tem que haver segurança de abastecimento. Por outro lado, tem que haver flexibilidade de fundos, para haver combinação de cabaz, para que de alguma forma nós tenhamos competitividade nos sítios onde actuamos", disse o presidente da Galp esta terça-feira, 15 de Março, durante o Capital Markets Day da empresa em Londres.

 

Carlos Gomes da Silva (na foto) apontou que a necessidade de procurar garantir o abastecimento desde já deve-se aos mercados de Portugal e Espanha. "Nós temos uma operação ibérica que tem que ser abastecida, esta é a nossa primeira plataforma, e para fazê-lo temos de ter uma base relativamente estável".

 

A Galp vendeu um total de sete mil milhões de metros cúbicos de gás no ano de 2015, com 4,3 mil milhões a terem como destino Portugal.

 

O gestor também apontou que a empresa está a olhar para outros operadores de abastecimento de gás, além dos actuais. "É um trabalho em curso que temos vindo a fazer: aproveitar oportunidades de mercado mas com um abastecimento de gás que é competitivo".

 

Questionado sobre se a Galp também está a estudar a compra de gás de xisto norte-americano, cujas primeiras exportaçõ importante es chegam Europa este ano, Gomes da Silva afirmou que também este mercado está em análise, sublinhando que a "segurança do abastecimento é importante".

 

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