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UGT considera que Governo tomou "a opção mais correcta" na TAP

O líder da UGT considera que o Governo "tomou a opção mais correcta" ao ficar com metade da TAP, porque assim a transportadora aérea serve os interesses do país e "continua como companhia de bandeira".

06 de Fevereiro de 2016 às 13:57
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"Achamos que o Governo acabou por tomar a opção mais correcta que continua a servir tanto os interesses do país como os de um grande empresário português, o senhor Humberto Pedrosa", que lidera o consórcio Gateway, afirmou em declarações à Lusa o secretário-geral da UGT, Carlos Silva.

O novo acordo altera a decisão tomada pelo anterior executivo que, em Novembro do ano passado, assinou um acordo de venda directa de 61% do capital da TAP para o consórcio Gateway. Agora o Estado recompra parte das acções para ficar com 50%.

"A UGT sempre defendeu que o Estado deveria ficar com a maioria do capital. O Governo acabou por conseguir negociar os 50% para o Estado português, eu julgo que a TAP continua como companhia de bandeira tendo o governo o direito a opção", disse Carlos Silva.


O secretário-geral da UGT ficou satisfeito com as palavras que ouviu de David Neeleman, o sócio do consórcio Atlantic Gateway, durante a conferência de imprensa, relativamente à situação dos trabalhadores da transportadora aérea.


"Ouvi o senhor David Neeleman assumir claramente uma preocupação que transmitimos ao senhor ministro Pedro Marques, há cerca de três semanas, quando reunimos com eles: o respeito pelos trabalhadores, os compromissos assumidos em relação à contração colectiva e aos direitos laborais dos trabalhadores da TAP", lembrou.

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