11 de Janeiro de 2016. A data está marcada. Será nesse dia que terá lugar o primeiro julgamento relativo às falhas de segurança em veículos da americana General Motors.

A audiência será uma espécie de teste para as mais de 100 acções judiciais que existem contra a fabricante automóvel nesta questão. Até ao momento são conhecidas 30 mortes.

Os julgamentos só envolverão acidentes que tenham tido lugar depois da falência da GM em 2009. Esta quarta-feira, 5 de Novembro, a empresa entregou num tribunal de Manhattan um pedido para que não seja responsabilizada por falhas em veículos fabricados antes do período de falência, alegando que a General Motors, antes e depois da falência, são entidades distintas.

Também esta semana foi anunciado que a empresa estava a oferecer um cartão de 25 dólares para os proprietários que se dirigissem às oficinas. Apenas metade dos donos dos veículos afectados pelo "recall" mais mediático aderiram à iniciativa.

Desde o início do ano, a GM já chamou mais de 30 milhões de veículos às oficinas por falhas. O caso que tem despertado mais atenção envolve 2,6 milhões de veículos com problemas na ignição, porque a empresa levou 10 anos a tomar uma decisão depois de ter tomado conhecimento da situação.

Os primeiros pagamentos do programa de compensações da empresa já começaram a ser feitos. As vítimas ou famílias que aceitem a indemnização terão de desistir do seu direito de processar judicialmente a fabricante.