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Manuel Fino considerou "oportuna" OPA sobre SDC Investimentos
Alinhada com os planos da empresa, preço oportuno e é uma forma de os accionistas da SDC Investimentos conseguirem monetizar o seu investimento. Razões que levaram a administração da empresa a considerar a OPA lançada pela Investéder "oportuna".
A administração da SDC Investimentos considera a OPA (Oferta Pública de Aquisição) lançada pela Investéder oportuna, sob todos os aspectos.
No documento no qual se pronuncia sobre a oferta, divulgado sexta-feira, a administração da SDC Investimentos considera oportuna a oferta lançada pela empresa Investéder que é participada pelos dois administradores executivos da SDC - António Castro Henriques e Gonçalo Andrade Santos. Por fazerem parte do oferente, estes dois gestores optaram por abster-se na votação do relatório agora tornado público, que mereceu os votos favoráveis de Manuel Alves Monteiro e José Manuel Fino. Este voto favorável ao relatório por parte de Manuel Fino pode já indiciar que o empresário poderá vender as suas acções na OPA. Manuel Fino detém 58,85% da SDC Investimentos e o oferente faz depender o sucesso da oferta à aceitação por mais de 50% do capital, pelo que chegará a venda de Manuel Fino, ainda que a OPA seja sobre a totalidade das acções.
A Investéder está a negociar os créditos da SDCI, que atingem 175 milhões de euros, compra que depende, no entanto, de algumas acções estratégicas que a empresa está já a prosseguir como a venda da área de concessões que lhe permitirá reduzir o passivo. Esta venda está em progressão, estando já a ser analisada peloas autoridades necessárias. A adquirente será a Global Via Infrastructuras, que se for aprovado comprará o Grupo Scutvias e o Grupo Transmontana.
Sem essa área de negócio, a SDCI ficará centrada no imobiliário e manterá 33,33% na Soares da Costa Construção.
Linhas que a oferente quer prosseguir e que, por isso, levam a administração a considerar que "evidenciam um total alinhamento entre os objectivos da oferente e aqueles que há muito foram definidos como os objectivos estratégicos a que a sociedade visada, no contexto em que se encontra, pode prosseguir".
A OPA foi comunicada a 23 de Dezembro, dependendo agora do registo da CMVM para prosseguir. Mas a oferente faz ainda depender a oferta da derrogação pela CMVM de oferta subsequente, por atingir determinado patamar na empresa visada, caso a OPA seja bem sucedida.