António Mota não está preocupado com o futuro da EGF, da qual o grupo venceu a privatização, em Novembro de 2014.

Questionado sobre a intenção do PCP em reverter a privatização da EGF, à saída da assembleia-geral desta segunda-feira, no Porto, António Mota recordou que a compra "já está paga, somos accionistas e temos Conselho de Administração", do qual o próprio faz parte.

A Mota-Engil pagou 135 milhões de euros pela EGF, que foi adquirida através da Suma, sendo que a empresa deu um sinal de 15 milhões de euros quando assinou o contrato. Em Julho deste ano foram transferidos os restantes 135 milhões de euros.

A Mota assumiu imediatamente a gestão da empresa de resíduos, que pertencia ao grupo Águas de Portugal.  A estratégia passa por internacionalizar a EGF, para os mercados onde o grupo Mota-Engil já está presente na área dos resíduos: Angola, Moçambique e México, assim como Brasil e Omã.

O PCP já enviou ao Parlamento uma recomendação de anulação da privatização da EGF, que, por já estar concluída, deverá ser mais difícil de anular do que as subconcessões dos transportes em Lisboa e no Porto.