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Mota-Engil África despede-se da bolsa a valer metade da estreia

Um ano, duas semanas e o dia de hoje depois, a Mota-Engil África retira-se da bolsa de Amesterdão a valer 6,04 euros, uma desvalorização de quase 50% relativamente ao valor a que se estreou em bolsa. Já a Mota-Engil perdeu mais de 2% na sessão.

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No último dia em que negociaram em bolsa, os títulos da Mota-Engil África desvalorizaram 0,18% para os 6 euros e 4 cêntimos. Foi este o valor a que se despediram as acções da filial da Mota-Engil após pouco mais de um ano a serem negociadas na bolsa de Amesterdão.

Assim, tendo em conta o valor de 11,5 euros a que se estrearam em bolsa os títulos da Mota-Engil África, as acções da filial da construtora portuguesa perderam 47,48% no período. O valor mais baixo registado pelas acções da empresa foi de 3,40 euros, um mínimo alcançado a 1 de Outubro deste ano. Já o valor mais elevado em que as acções chegaram a negociar - 11,88 euros - representou uma subida de 3,3%.

 

Nesta último dia de negociação bolsista, as acções da empresa registaram uma baixa liquidez. Ao longo desta quarta-feira, 9 de Dezembro, foram negociados 3.993 títulos da Mota-Engil África, valor que compara com a média diária dos últimos seis meses que é de 11.655 acções.

 

Pelo seu lado, a Mota-Engil fechou o dia na praça lisboeta a perder 2,11% para 1,905 euros, numa sessão em que transaccionou nos 1,882, o valor mais baixo desde 5 de Outubro último.


O Negócios escrevia na edição desta quarta-feira que o período de "vida" da Mota-Engil África na bolsa de Amesterdão foi de um ano, duas semanas e um dia. Uma operação que ficou marcada pelas dificuldades praticamente desde o início. O saldo das acções é negativo, como o foi praticamente desde a estreia. Com a participada africana fora de bolsa, a casa-mãe poderá agora conseguir maior visibilidade e ganhar com isso, acreditam os analistas.

"A experiência da Mota-Engil África em bolsa ficou claramente aquém das expectativas, já depois de um início claramente titubeante – a empresa chegou inclusive a adiar a primeira data prevista para a estreia", sublinha a equipa de "research" do BiG.

Os investidores tiveram até 3 de Dezembro para aceitarem a contrapartida de 6,1235 euros apresentada pela empresa para retirar as suas acções do mercado.

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