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Plano da Caixa prevê saída de 2.200 trabalhadores até 2020

António Domingues explica no Parlamento detalhes do plano de recapitalização e de negócio do banco público. O ex-presidente da CGD diz que o plano prevê um lucro de 200 milhões de euros já este ano.

Bruno Simão/Negócios
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O plano que António Domingues deixou na Caixa e que a equipa de Paulo Macedo vai herdar prevê a saída de 2.200 trabalhadores até 2020 e põe o banco público a dar um lucro de 200 milhões de euros já este ano. Estes detalhes sobre o plano foram revelados pelo antigo líder da Caixa Geral de Depósitos (CGD) esta quarta-feira.

Esta é a primeira vez que António Domingues fala publicamente sobre o plano que foi aprovado para a Caixa e que já recebeu o aval das entidades europeias. Domingues, que liderou a Caixa até 31 de Dezembro, está no Parlamento para explicar as razões da sua saída, mas os deputados estão a aproveitar a oportunidade para questionar o ex-presidente do banco sobre o plano para a Caixa que já será executado pela equipa de Paulo Macedo. 

Segundo António Domingues, o plano foi "redesenhado" com informação mais detalhada depois da sua entrada para o banco e mantém-se "verosímil". 

 

O plano prevê uma redução de custos no banco, que passa por uma redução de 2.200 trabalhadores até 2020, "entre 500 e 600 por reformas naturais" e os restantes 75% por processos que passam por pré-reformas. Este processo de saídas é "suave" e "perfeitamente exequível".
 
Além disso, António Domingues acrescentou que o plano foi construído num cenário conservador - "gerir não é gerir para os dias de sol" - com taxas de juro negativas até ao penúltimo ano do plano. O plano prevê o l
ucro de 200 milhões em 2017 e de 700 milhões de euros no último ano do plano.

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