Notícia
CGD: Comissão de Trabalhadores alerta que não pode haver um vazio no banco
"Para nós é importante ter uma administração que leve para a frente os planos que tenham o objectivo de fortalecer a Caixa e beneficiar o país e todos os cidadãos", afirma o coordenador da comissão de trabalhadores da CGD, Jorge Canadelo.
27 de Novembro de 2016 às 21:24
O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) alertou este domingo, 27 de Novembro, que não pode haver um vazio no banco e pediu que seja encontrada rapidamente uma solução após a demissão do presidente do conselho de administração.
"Obviamente, estávamos com esperança de que o dr. António Domingues pudesse levar a cabo esta tarefa. Entendemos também que temos de ter um conselho de administração, que não pode haver um vazio na Caixa e que é fundamental que a tutela delibere rapidamente uma solução para este tipo de problema", afirmou à agência Lusa Jorge Canadelo.
O presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, António Domingues, apresentou a demissão do cargo, anunciou hoje o Ministério das Finanças em comunicado.
"Entendemos que a decisão de nomear administradores para a Caixa cabe à tutela, assim como os esclarecimentos relativos sobre qual é o critério e porquê a nomeação desses administradores", referiu o coordenador da Comissão de Trabalhadores, garantindo que quando tiver oportunidade irá inquirir o ministério das Finanças sobre esta matéria.
A este propósito, Jorge Canadelo relembrou que "há mais de três meses que a Comissão de Trabalhadores solicitou ao gabinete do sr. primeiro-ministro e à tutela da Caixa Geral de Depósitos -- Ministério das Finanças -- reuniões para que os trabalhadores dessem a sua opinião acerca desta matéria, situações que não ocorreram e não por culpa" da comissão.
À pergunta se ficou surpreendido com a demissão de António Domingues, o dirigente considerou que "muitas situações que têm sido criadas, nomeadamente este mediatismo é negativo não apenas para a Caixa, mas certamente atinge todos os seus oponentes".
"E tem sido uma situação que praticamente todos os dias caem em cima da Caixa Geral de Depósitos. Há situações que se passam no sector bancário e noutras áreas de actividade que eu não vejo retratadas desta maneira", apontou.
Para Jorge Canadelo, "realmente há uma pressão tão grande que é possível que a pessoa se tenha sentido, de alguma forma, incomodada ou que tenha atingido o seu limite", mas isso só António Domingues "poderá dizer".
"O nosso entendimento é que para nós é importante ter uma administração que leve para a frente os planos que tenham o objectivo de fortalecer a Caixa e beneficiar o país e todos os cidadãos", acrescentou Jorge Canadelo.
Segundo o coordenador, a Comissão de Trabalhadores "sempre defendeu" que o essencial é "a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, de modo ao seu fortalecimento, a sua reestruturação no sentido de melhorar a sua eficácia e eficiência, de fazer com que os seus trabalhadores sejam racionalmente aproveitados e que desempenhem a tarefa, não apenas de um banco que é referência no sector bancário, mas também de um banco que é fundamental para o crescimento económico e para o suporte à economia nacional".
"Obviamente, estávamos com esperança de que o dr. António Domingues pudesse levar a cabo esta tarefa. Entendemos também que temos de ter um conselho de administração, que não pode haver um vazio na Caixa e que é fundamental que a tutela delibere rapidamente uma solução para este tipo de problema", afirmou à agência Lusa Jorge Canadelo.
"Entendemos que a decisão de nomear administradores para a Caixa cabe à tutela, assim como os esclarecimentos relativos sobre qual é o critério e porquê a nomeação desses administradores", referiu o coordenador da Comissão de Trabalhadores, garantindo que quando tiver oportunidade irá inquirir o ministério das Finanças sobre esta matéria.
A este propósito, Jorge Canadelo relembrou que "há mais de três meses que a Comissão de Trabalhadores solicitou ao gabinete do sr. primeiro-ministro e à tutela da Caixa Geral de Depósitos -- Ministério das Finanças -- reuniões para que os trabalhadores dessem a sua opinião acerca desta matéria, situações que não ocorreram e não por culpa" da comissão.
À pergunta se ficou surpreendido com a demissão de António Domingues, o dirigente considerou que "muitas situações que têm sido criadas, nomeadamente este mediatismo é negativo não apenas para a Caixa, mas certamente atinge todos os seus oponentes".
"E tem sido uma situação que praticamente todos os dias caem em cima da Caixa Geral de Depósitos. Há situações que se passam no sector bancário e noutras áreas de actividade que eu não vejo retratadas desta maneira", apontou.
Para Jorge Canadelo, "realmente há uma pressão tão grande que é possível que a pessoa se tenha sentido, de alguma forma, incomodada ou que tenha atingido o seu limite", mas isso só António Domingues "poderá dizer".
"O nosso entendimento é que para nós é importante ter uma administração que leve para a frente os planos que tenham o objectivo de fortalecer a Caixa e beneficiar o país e todos os cidadãos", acrescentou Jorge Canadelo.
Segundo o coordenador, a Comissão de Trabalhadores "sempre defendeu" que o essencial é "a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, de modo ao seu fortalecimento, a sua reestruturação no sentido de melhorar a sua eficácia e eficiência, de fazer com que os seus trabalhadores sejam racionalmente aproveitados e que desempenhem a tarefa, não apenas de um banco que é referência no sector bancário, mas também de um banco que é fundamental para o crescimento económico e para o suporte à economia nacional".