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BCP garante que não vai rever comissões

O banco liderado por Nuno Amado registou uma quebra de 8,5% nas comissões no primeiro trimestre, mas assegura que não haverá uma subida global das comissões cobradas aos clientes.

Bruno Simão/Negócios
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O BCP não prevê aumentar as comissões de forma global, garante o seu presidente executivo, Nuno Amado. Isto apesar de a rubrica ter registado uma quebra de 8,5% no primeiro trimestre do ano.

 

"Não temos nenhuma intenção de fazer uma revisão de preçário com relevo", assegurou Nuno Amado, na conferência de imprensa de apresentação de resultados, em que foi revelado um lucro de 50,1 milhões de euros, mais 7% que nos primeiros três meses de 2016.

 

Os resultados com serviços e comissões caíram, na actividade nacional, 8,5%, em termos homólogos, e fixaram-se em 118,2 milhões de euros. A evolução negativa levou Nuno Amado a desdramatizar as notícias que dão conta das subidas das comissões praticadas pelos bancos.

 

Questionado sobre se, após a queda, haveria lugar a um agravamento da rubrica, o CEO do BCP recusou: "Não temos previsto nenhum aumento. Estou consciente, e espero, que nos próximos trimestres comparemos um bocadinho melhor". Nuno Amado espera que o aumento dos proveitos com comissões venha pela subida do número de clientes.

A subida das comissões cobradas aos clientes tem sido uma das formas encontradas pelos bancos para compensar a descida das taxas de juro, que estão em terreno negativo e em mínimos históricos, o que tem causado um estrangulamento da margem financeira alcançada pelas instituições financeiras. A margem financeira corresponde à diferença dos juros cobrados em créditos e dos juros pagos em depósitos. 

 

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