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CaixaBI eleva preço-alvo do BCP para 26 cêntimos

O banco de investimento realça a mensagem "positiva" da administração, que reiterou os objectivos para 2018. E diz que o fim da ajuda estatal e das limitações estratégicas no banco permitirá à instituição concentrar-se na resolução do malparado e no regresso à rentabilidade.

11 de Maio de 2017 às 17:44
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"A caminho da normalização". É assim que os analistas do CaixaBI classificam a situação do BCP, na semana em que o banco liderado por Nuno Amado apresentou um aumento de 7,4% nos lucros do primeiro trimestre, para 50,1 milhões de euros.

Numa nota de "research" a que o Negócios teve acesso, o banco de investimento do universo CGD eleva em quase 4% o preço-alvo para a acção do BCP – de 25 para 26 cêntimos -, o que à cotação de fecho desta quinta-feira, 11 de Maio (0,225 euros) dá um potencial de valorização de 15,56% aos títulos da instituição financeira.

A recomendação de "comprar" mantém-se por parte do CaixaBI, que realça a mensagem "positiva" da administração na "conference call" com os analistas, onde foram reiterados os objectivos para 2018, baseados na melhoria do desempenho económico de Portugal. "A gestão sublinhou ainda o resultado sólido do plano de reestruturação do BCP, que o coloca entre os bancos mais eficientes na Zona Euro (rácio custos/proveitos de 45%)," lê-se na nota.

A ausência de capitais públicos no banco – com a devolução das últimas tranches aplicadas pelo Estado em instrumentos híbridos de capital, ou obrigações de capital contingente (Coco) e a inexistência de limitações estratégicas no banco ("pela primeira vez desde o primeiro semestre de 2012") – permitirá a partir de agora à instituição concentrar-se na resolução da situação dos seus balanços, nomeadamente no malparado, e no regresso à rentabilidade.

Na nota assinada por André Rodrigues, o CaixaBI espera ainda uma redução das provisões por imparidades e um aumento das receitas, esperando-se um incremento de 1,5% a 2% nas taxas e comissões cobradas este ano e que o custo de financiamento venha a recuar.

Na conferência de imprensa de apresentação de resultados, Nuno Amado abriu a porta a uma solução para o crédito malparado, admitindo analisar a proposta do Governo para um mecanismo a nível nacional. E garantiu que não haverá uma subida global das comissões cobradas aos clientes.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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