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JPMorgan também sobe preço-alvo do BCP. Já é o terceiro esta semana

O banco norte-americano destaca os resultados sólidos no primeiro trimestre e a posição de capital robusta. Esta semana, também a JB Capital Markets e o CaixaBI melhoraram o preço-alvo do BCP.

Miguel Baltazar
12 de Maio de 2017 às 16:09
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O norte-americano JPMorgan subiu o preço-alvo para as acções do BCP de 18 para 23 cêntimos, juntando-se a outras casas de investimento que, após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre, decidiram melhorar o target dos títulos da instituição liderada por Nuno Amado. Só esta semana, já foram três as revisões em alta.

 

Tendo em conta a cotação actual do BCP (21,95 cêntimos), a nova avaliação do JPMorgan traduz um potencial de valorização de 4,8%.

 

Numa nota de análise publicada esta semana, a que o Negócios teve acesso, os analistas do banco de investimento destacam os "resultados sólidos" dos primeiros três meses deste ano e a posição de capital robusta após o aumento de capital e o reembolso dos 700 milhões de euros de ajuda estatal em Fevereiro.

 

No entanto, os analistas admitem que o BCP poderá superar as estimativas se a economia portuguesa recuperar mais do que o previsto, se os custos de financiamento caírem, o crédito aumentar ou houver uma geração de capital, em termos orgânicos, superior ao previsto.

 

Esta semana, também os espanhóis da JB Capital Markets reviram em alta o preço-alvo para as acções do BCP de 26 para 30 cêntimos, numa decisão que reflectiu não só os resultados trimestrais do banco liderado por Nuno Amado, como também as perspectivas mais positivas para a economia portuguesa.

Na mesma linha – e justificando que o banco está a caminho da "normalização" – os analistas do CaixaBI melhoraram o target do BCP em quase 4%, de 25 para 26 cêntimos.

As revisões acontecem depois de, na segunda-feira, o BCP ter anunciado que fechou os primeiros três meses do ano com lucros de 50,1 milhões de euros, uma subida de 7% face aos 46,7 milhões alcançados no mesmo período de 2016.

Nesta altura, os títulos do banco descem 2,57% para 21,95 cêntimos.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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