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Lucros da saudita Aramco recuam 12% com queda dos preços do petróleo

A sexta empresa mais valiosa do mundo indicou que a redução nos resultados foi impulsionada principalmente por receitas mais baixas e custos operacionais mais altos.

Bloomberg
08:06
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A Aramco, gigante petrolífera estatal da Arábia Saudita, anunciou esta terça-feira um lucro de 106,25 mil milhões de dólares (101,35 mil milhões de euros) em 2024, menos 12% do que no ano anterior, devido à descida dos preços da energia.

De acordo com uma declaração na bolsa de valores Tadawul de Riade, a empresa petrolífera, formalmente conhecida como Saudi Arabian Oil Co., registou receitas de 436 mil milhões de dólares (415,9 mil milhões de euros) em 2024.

A Aramco deu conta de um lucro anual de 121 mil milhões dólares (115,4 mil milhões de euros) em 2023, abaixo do seu recorde de 2022, igualmente devido aos preços mais baixos da energia. "A redução foi impulsionada principalmente por receitas mais baixas e outras receitas relacionadas com as vendas, custos operacionais mais altos, bem como outras receitas mais baixas", anunciou a Aramco.

As ações da Aramco foram transacionadas a cerca de 7,33 dólares por ação na terça-feira, abaixo de um máximo de 8,71 dólares no ano passado. A cotação caiu ao longo do último ano com a descida dos preços do petróleo. O petróleo bruto Brent está a 73 dólares - uma descida de 10% este ano.

A Aramco tem um valor de mercado de 1,74 biliões de dólares (1,66 biliões de euros), o que a torna a sexta empresa mais valiosa do mundo, atrás da Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon e Alphabet, que detém a Google.

A Aramco pagará dividendos de 21,36 mil milhões de dólares (20,37 mil milhões de euros) no quarto trimestre, o que inclui um dividendo de desempenho muito mais pequeno, de 220 milhões de dólares (209,8 milhões de euros). A empresa espera pagar dividendos de 85,4 mil milhões de dólares (81,4 mil milhões de euros) este ano.

"O nosso forte rendimento líquido e o aumento dos dividendos de base ilustram a excecional capacidade de resistência da Aramco", afirmou o CEO e Presidente da Aramco, Amin H. Nasser, num comunicado.

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