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Galp cai com o petróleo. Recuperação da família EDP não chega para sustentar PSI

A escalada da guerra comercial a nível global está a pesar sobre o sentimento dos investidores e a bolsa de Lisboa não é exceção.

Mariline Alves / Medialivre
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A bolsa de Lisboa negocia em terreno negativo, a acompanhar uma onda de pessismismo que se espalha por toda a Europa devido à escalada da guerra comercial. O PSI cede 0,44% para 6.782,03 pontos, com sete das 15 cotadas no vermelho.

A maior perda é da Galp Energia, que cede 2,7% para 15,555 euros por ação. A petrolífera está a ser pressionada pelos preços da matéria-prima a nível internacional. Depois de a Bloomberg ter avançado ontem que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados da OPEP+ deverá mesmo aumentar a produção de crude a partir de abril, as cotações caíram e continuam na sessão desta terça-feira a perder cerca de 1%.

A par da Galp, o BCP perde 0,75% para 0,5316 euros, prolongando a desvalorização depois de o Morgan Stanley ter cortado a recomendação das ações para "manter" face a "comprar", embora subindo o preço-alvo para 0,58 euros.

 

A Mota-Engil - que tinha disparado 4% na última sessão - corrige 0,45%. Também os CTT (-0,85%), a Altri (-0,33%), a Corticeira Amorim (-0,24%) e a Sonae (-0,2%) desvalorizam no arranque da sessão. Em sentido contrário, Jerónimo Martins (0,19%), Semana (0,26%) ou REN (1,01%) estão do lado dos ganhos.

Mas o maior travão às perdas da bolsa de Lisboa é o grupo EDP. A casa-mãe avança 1,54% para 3,107 euros por ação e a subsidiária de renováveis 0,71% para 8,47 euros - a recuperar fôlego após o tombo da última sessão, no seguimento de a JB Capital ter cortado os "targets" de ambos os títulos, para 12 euros e 3,90 euros, respetivamente, mantendo a recomendação de "comprar".

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