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Amado espera que venda do Novo Banco não crie "efeitos negativos no BCP"

"Espero que os incentivos da Lone Star para comprar o Novo Banco sejam os certos", sublinhou Nuno Amado, presidente do BCP.

Novo Banco – Os grandes bancos têm praticamente todos taxas baixas para as aplicações a prazo, sendo o Novo Banco a excepção. Com o “NB Net 365” é possível obter uma taxa bruta de 0,6% num ano com um investimento mínimo de 500 euros.
08 de Maio de 2017 às 18:06
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Nuno Amado espera que a Lone Star tenha acordado comprar o Novo Banco "pelos incentivos certos". E também deseja que "não haja efeitos negativos" deste negócio no BCP.

 

"Espero que não haja efeitos negativos no BCP devido à compra do Novo Banco pela Lone Star", seja em termos de reforço de imparidades ou pelas perdas que ainda possam vir a ser assumidas pelo Fundo de Resolução, afirmou esta segunda-feira, 8 de Maio, durante a apresentação dos resultados do primeiro trimestre.

 

"Espero que os incentivos da Lone Star para comprar o Novo Banco sejam os certos", sublinhou o banqueiro. Em relação à entrada da Lone Star no mercado bancário português, Amado disse esperar que "a concorrência seja saudável".

Segundo acrescentou ao longo da conferência, Amado frisou que os "instrumentos contratuais" da operação de venda, referindo-se ao mecanismo de capitalização contingente – que disse ser "uma espécie de garantia" – "devem ser muito bem ponderados". O líder do BCP considera que é necessária uma melhor delimitação. Os incentivos não podem passar por um banco a subsidiar o concorrente, frisou.

 

"Achamos que é possível, dentro do espírito do acordo melhorar estes aspectos, mas não conhecemos os detalhes, é sempre possível melhorar, assim haja boa-vontade das partes", apelou Nuno Amado.

A Lone Star foi escolhida no final de Março para ficar com o Novo Banco, um acordo sem custo para a empresa norte-americana, que fica obrigada a capitalizar a instituição em 1.000 milhões de euros. Em paralelo, está prevista uma troca de obrigações, com efeito avaliado em 500 milhões de euros. 

A solução apresentada pelo Governo compromete ainda o Fundo de Resolução com um mecanismo de capitalização contingente. Neste âmbito, os capitais podem ser reforçados até 3,8 mil milhões de euros.


75% do capital ficará nas mãos da Lone Star e os restantes ficarão com o Fundo de Resolução.

(Notícia actualizada às 18:24 com mais informação)

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