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Trump diz que ameaça de "fogo e fúria" à Coreia do Norte não foi suficientemente forte
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que as suas ameaças de "fogo e fúria" contra a Coreia do Norte pelas suas provocações "talvez não tenham sido suficientemente fortes", apesar dos receios de uma eventual escalada bélica.
Nem as férias do presidente dos Estados Unidos servem para acalmar o ímpeto de Donald Trump que, ainda esta quinta-feira, 10 de Agosto, voltou a ameaçar o regime norte-coreano. Na escalada verbal que vem crescendo de tom ao longo desta semana, Donald Trump (que está de férias no seu campo de golfe de Bedminster, em New Jersey) afirmou, em declarações prévias a uma reunião de segurança com o seu vice-presidente, Mike Pence, o seu assessor de segurança nacional, H.R. McMaster, e o seu chefe de gabinete, John Kelly, que a ameaça de "fogo e fúria" contra Pyongyang terá somente pecado por escassa.
Confrontado pelos jornalistas presentes sobre as ameaças feitas ao regime dinástico norte-coreano, liderado por Kim Jong-un, que apanharam de surpresa até mesmo os mais próximos elementos da Casa Branca, Trump garantiu que a sua ameaça "não foi suficientemente forte" e garantiu que se a Coreia do Norte "não se colocar no seu lugar vai ficar em problemas como poucas nações no mundo alguma vez enfrentaram".
Na passada terça-feira, Donald Trump avisou a Coreia do Norte de que seria "melhor não fazer mais ameaças aos Estados Unidos" ou teria como resposta " fogo e fúria como o mundo nunca viu" – ameaçando assim Pyongyang com um ataque militar devastador.
Em resposta, Pyongyang ameaçou na quarta-feira com um ataque contra a ilha de Guam, território norte-americano que tem uma importante base naval no Pacífico Ocidental.
Ainda no mesmo dia, a Coreia do Norte afirmou que Donald Trump é "desprovido de razão" e que só funciona com a força, segundo a agência de notícias norte-coreana KCNA.
Esta quinta-feira, Pyongyang acrescentou mais um capítulo, dizendo que dentro de dias a Coreia do Norte estará pronta para disparar quatro mísseis em direcção à ilha de Guam.