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Rússia diz que não aceitará uma Coreia do Norte com armamento nuclear

Sergey Lavrov, o MNE russo, diz que o risco de um conflito entre Coreia do Norte e EUA é muito elevado. Pede a Pyongyang que trave os ensaios com mísseis e aos EUA e à Coreia do Sul que interrompam as manobras militares.

Reuters
11 de Agosto de 2017 às 14:20
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O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, afirmou esta sexta-feira, 11 de Agosto, que a Rússia não aceitará uma Coreia do Norte com armamento nuclear. Embora reconhecendo que os riscos de um conflito são muito elevados disse, citado pela Russia Today, esperar que o "bom senso" prevaleça nas relações EUA-Coreia.

"O lado que for mais forte e inteligente" deve dar o primeiro passo para atenuar a crise, afirmou Lavrov.

Em declarações citadas pela Reuters, o responsável do Kremlin apelou a que se siga o plano da Rússia e da China, anunciado no início de Julho, para reduzir as crescentes tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte: congelar os testes de mísseis levados a cabo por Pyongyang, ao mesmo tempo que Estados Unidos e Coreia do Sul se comprometem a travar os seus exercícios militares de larga escala.

Palavras que surgem depois de Donald Trump ter garantido que os EUA têm a solução militar "totalmente instalada, carregada e preparada, caso a Coreia do Norte aja de forma imprudente". Numa mensagem no Twitter, o presidente dos EUA disse esperar que o líder norte-coreano Kim Jong-un "escolha outro caminho."


A Coreia do Norte anunciou estar a preparar planos para um ataque com quatro mísseis de médio alcance, que teriam como alvo as águas em torno da ilha de Guam, no Pacífico, sob administração norte-americana.


"Trump está a conduzir a situação na Península da Coreia para a iminência de uma guerra nuclear, com reacções como "os Estados Unidos não afastam uma guerra contra a Coreia do Norte," escreveu poucas horas antes a agência noticiosa norte-coreana KCNA.


Trump já tinha prometido responder com "fúria e fogo nunca vistos" em caso de tentativa de agressão e, depois de conhecida a ameaça a Guam, veio esta quinta-feira afirmar que as palavras que usou na altura contra Pyongyang "talvez não tenham sido suficientemente fortes".

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