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"Fogo e fúria" dos EUA contra a Coreia do Norte atiram bolsas ao chão
As bolsas norte-americanas encerraram em terreno negativo, pressionadas pela elevada volatilidade após o presidente Donald Trump ter feito uma advertência à Coreia do Norte em pleno clima de tensão entre Washington e Pyongyang.
As ameaças de Donald Trump visando a Coreia do Norte fizeram a volatilidade disparar, pressionando Wall Street.
O Dow Jones encerrou a ceder 0,15% para 22.085,55 pontos, depois de onze sessões consecutivas em alta – nas quais marcou nove recordes de fecho e foi renovando sucessivos máximos históricos.
Também o Standard & Poor’s 500 e o tecnológico Nasdaq fecharam em baixa. O S&P 500 encerrou a recuar 0,24% para 2.474,94 pontos e o Nasdaq Composite perdeu 0,21% para se fixar nos 6.370,46 pontos.
A pressionar a negociação esteve o facto de o índice de volatilidade (conhecido como índice do medo) ter disparado após o presidente norte-americano, Donald Trump, ter feito uma advertência à Coreia do Norte, num contexto de crescentes tensões entre os dois países.
O índice de volatilidade CBOE escalou 14% após Trump ter dito que novas ameaças de Pyongyang serão recebidas com "fúria e fogo".
Os comentários de Trump seguiram-se a um relato divulgado no The Washington Post, citando um estudo da Agência de Informações do Departamento da Defesa, de que Pyongyang desenvolveu com êxito ogivas nucleares miniaturizadas a fim de as inserir em mísseis intercontinentais.