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PS, Bloco e PCP trabalham num acordo a três

O Partido Socialista voltou a reunir-se esta quinta-feira com PCP e Bloco de Esquerda, separadamente, mas o acordo é para ser feito a três, garantem fontes dos partidos.

No final do encontro, o secretário-geral do PS defendeu que Passos Coelho não deve ser indigitado como primeiro-ministro, por não ter condições de encontrar uma solução maioritária no actual quadro parlamentar'.
Miguel Baltazar/Negócios
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O acordo que o Partido Socialista, Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português estão a preparar será feito a três, garantiram ao Negócios fontes socialistas e bloquistas. Apesar das negociações estarem a ser feitas de forma separada, e com metodologias e ritmos diferentes, o acordo final será único e assinado pelas três partes.

Hoje os três partidos voltaram a reunir-se, separadamente, procurando limar as últimas arestas do acordo. Nas reuniões com o PCP e Bloco estiveram em cima da mesa os temas pendentes que ainda carecem de entendimento total entre as partes: o IVA da electricidade; as privatizações, onde se destaca a TAP, e concessões de empresas públicas. Outro tema que esteve em análise foi a reforma do IRC, que inicialmente mereceu o acordo do PS, quando era liderado por António José Seguro, mas o partido acabou por se afastar destes compromissos, já com a liderança de Costa.

Há já vários temas fechados nas negociações entre os partidos. Os salários do Estado serão repostos integralmente em 2016, mas a um ritmo trimestral e não de uma só vez como desejavam PCP e Bloco. As pensões serão todas descongeladas, mas a dimensão da actualização não deverá ser igual para todas. Quanto à descida da TSU para as entidades empregadoras, o PS teve que ceder e deixá-la cair.

O acordo que o Partido Socialista (PS), Bloco de Esquerda (BE) e Partido Comunista Português (PCP) estão a preparar será feito a três, garantiram ao Negócios fontes socialistas e bloquistas. Apesar das negociações estarem a ser feitas de forma separada, e com metodologias e ritmos diferentes, o acordo final será único e assinado pelas três partes.

Esta quinta-feira, segundo a Lusa, António Costa precisou aos deputados socialistas que se trata de um acordo de incidência parlamentar. De acordo com as fontes citadas pela agência, António Costa disse que as negociações com o Bloco de Esquerda estão praticamente concluídas e com o PCP poderá fechá-las em breve, estando no caso dos comunistas apenas em causa uma questão de calendário.

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